Última notícia do bloco informativo das 10 horas na antena 3:
"Carlos Sousa já é quinto no Dakar 2005 e é o melhor dos pilotos privados."
"Toma lá Dakar", diz a locutora da Antena 3 (Ana Galvão)
PS: Depois da experiência que tive há pouco, depois do almoço, e que me fez repensar o meu lugar no mundo e dar ainda mais valor à vida, queria dizer que gosto muito de vocês todos.
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18 comentários:
Tra a lá de editar o poste e tira a cedilha do c (vocês e não voçês).
A Antena 3 é uma fonte de secura do melhor que há.
Ontem no programa Bola na Rede (9h10):
Falava-se acerca do estágio do Benfica em Coruche, em que Trappatoni administrou um treino à porta aberta:
- Trappatoni a mostrar a táctica para quem quisesse ver. - comentador desportivo.
- O Trappatoni é o que se chama de Corucha Velha do Futebol... deve ter alguma na manga. - Vanda Miranda
Muito boa! Essa é seca a todos os níveis.
Penso que posso contar a experiência. Eu acho que estou um bocadinho menos traumatizado que RJT, e por isso vou explicar para todos perceberem:
Fomos almoçar com um gajo aqui da Critical que é o João Alves. Até aqui nós dizíamos que ele era o "tipo genérico" porque não havia nenhuma particularidade que o distinguisse da massa amorfa que é a nossa socieade. Ele não tinha nenhuma mania, nenhum tique, bebe café "normal" e escandalizou-se com a minha obcessão por urinóis.
Ok, ele tem uma pequeníssima nóia com o carro: estaciona-o largamente num parque de estacionamento que fica a uns 2 kms da Critical, porque acha que o aí fica mais seguro do que na berma da estrada onde passam carros e pessoas que não têm o mesmo tipo de carinho e cuidado em relação ao carro do que ele. Isto é estranho, mas compreensível dado que se trata de um BMW série 1 novinho em folha.
A parte obtusa e traumatizante aconteceu no regresso da cantina, quando ele decidiu, por algum motivo, conduzir a cerca de 200Km/h numa estrada que faz o carreiro do quintal da minha avó parecer-se com a A1, com o carro repleto de jovens cheios de vida, com ainda muito para dar ao mundo.
Eu até lhe pedi que atentasse para o facto de ter acabado de vir de uma cirurgia, e que morrer não ajuda a convalescência, mas ele não ouviu...
Ainda estou a tentar perceber isto: o gajo tem medo que façam uma pequena mossa. No entanto, não tem problemas em colocar a nossa vida, a sua própria vida e até o próprio carro em risco.
João, se estás a ler isto, quero dar-te os parabéns! Não só deixaste de ser "normal", como também posso aqui garantir atingiste um elevado nível de anormalidade! Saíste finalmente reino do socialmente correcto, e entraste na anarquia dos desviados comportamentais. Benvindo!
Vanda Miranda nas manhãs da 3?
Não deves ouvir a mesma Antena 3 que eu... A minha só tem a Ana Lamy e o José Carlos Araújo (sim, aquele da TVI) e umas aparições do Nuno Markl (Há vida em Markl), do Bubu (Bolas com creme) e do Alexandre Afonso (Bola na rede).
É isso, Ana Lamy! como nunca as vi pessoalmente não sei... e também nunca presto muita atenção aos nomes.
Um dia decidi colocar o despertador na Antena3, para no dia seguinte acordar com a referida estação.
Uma pessoa levanta-se cedo e espera que esse aparelho tão simpático nos deixe bem dispostos para o resto do dia.
Bom, talvez fosse daquele dia, o certo é que mais parecia que tinham enfiado o máximo de pessoas num mínimo de espaço e aberto os microfones. Falavam uns por cima dos outros, passaram um programa antigo de rádio, para os ouvintes conhecerem, mas depois ninguém se calava. Lembro-me vagamente de discutirem a cor que Ana Lamy tinha aplicado no cabelo e outros disparates que tais.
E acho que esta nem é das piores rádios "à jovem". Mas foi uma experiência traumatizante. Fiquei em estado de choque durante o resto do dia. Nunca mais acordei com a Antena3.
Será que fazem de propósito?
TRAlves, acho que ninguém levou a sério a nossa experiência... Aqui estamos nós, duas horas depois de uma experiência próxima da morte (devo dizer, a este respeito, que a perspectiva de te ter como companheiro de morte me deu alguma calma - eu nunca gostei de cunhas, mas para escapar ao inferno faz-se o que for preciso), e esta gente fala do trauma em acordar com a Antena 3. Eu nem consigo carregar no Publish por ter a mão a tremer...
Compreendo-te Sofia. Apenas presto atenção às noticias da bola às 9h10 (que é a hora que tou a chegar ao bules, cronicamente atrasado...) de resto vou sempre a ouvir a Radio Renascença.
1. O que é o "bules", sr. Ivo?
Eu acordo com a Antena1. O que segundo os estudos realizados sobre o público-alvo determina que eu tenha para cima de 40 anos...
Sr. RTJ e Sr. TRAlves:
O nosso silêncio sobre a vossa traumatizante experiência exemplifica o terror que nos assolou (e continua a assolar de cada vez que lemos a vossa descrição).
A possibilidade de termos estado tão perto de perder a vossa contribuição nesta casa (as TIC são um exclusivo deste mundo, tanto quanto nos é dado a saber) locupleta-se-nos de tal terror que nos inibe de falar no assunto (pelo menos até chegarmos a casa e agarrarmo-nos ao The Hitchhiker's Guide to the Galaxy e lermos um "Don't panic, don't panic")
Como já foi aqui discutido, as grandes tragédias precisam sempre de um tempo... é este tempo que está a decorrer agora. Em breve todos nós, que estivemos na iminência de vos perder, falaremos do assunto. Mais adiante, prevejo até a construção de piadas secas sobre o assunto.
Abraço.
Bules - nome, plural, masculino; designação do local onde se desenvolve uma actividade profissional; local de trabalho; local de uso gratuito da internet e/ou telefones;Ganha-pão; Meio de subsistência;
Como eu precisava agora dessas duas simples palavras escritas com letras largas e amigáveis...
Estas?
Don't panic!
Experiência traumatizante? Que experiência? 200km/h num caminho de cabras? Ó meu amigo... depois de desceres umas escadas em caracol às cambalhotas aí sim verás o que é uma experiência traumatizante...
Muito obrigado Sofia. Salvaste o resto do meu dia.
Caminho de cabras?? Estás a ofender a minha avózinha??
Exmo. Senhor TRAlves
venho apresentar os meus mais sinceros pedidos de desculpa, por minhas palavras terem ofendido vossa excelência. Nunca quiz, em altura alguma, magoar o psicológico, intrínseco, do interior de si. Quando referi caminho de cabras, fui traído pelas traduções do Americano (língua que estou a estudar a fundo, indo já no 17º grau Avançado). Nas últimas aulas falavamos de Biche taime, Biche Sande, e eu lembrei-me do Biche Treile - procurei no dicionário e o que encontrei primeiramente foi Caminho de Cabras... quando o que pretendia usar como analogia seria Caminho de Praia,aludindo ao paradísiaco local que é o frondoso e fértil quintal da avó de vossa excelência.
Sem mais de momento, aguardando o perdão de Sua Majestosa Secura me despeço
Cumprimentos sentidos
Sr. Ivo, não tem que pedir desculpas ao caminho, no qual tantas vezes dei caneladas, cabeçadas e arranhadelas devido à grande quantidade de vegetação que o contorna. São inúmeras as vezes em que quebrei galhos a um grande pessegueiro que o aberma usando apenas a minha fronte. Por outras palavras já esgalhei o pessegueiro várias vezes (eu disse isto?). Antes, ofendeu a minha avó.
Eu disse "o caminho do quintal da minha avó" e o sr. Ivo disse "o caminho de cabras". Como o quintal é da minha avó, o caminho é dela! Não é de nenhuma cabra. É uma senhora muito simpática que até me ofereceu um powerbook 3 meses após eu a ter derribado de um atrelado de um tractor (depois explico esta experiência num próximo devaneio).
Prefiro acreditar na hipótese de ter havido um mal entendido da minha parte, e de que o Sr.Ivo estava a ofender apenas a vereda tortuosa, sinuosa e sinistra que é aquela via privada.
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