sexta-feira, outubro 29, 2004

Ontem...

Ontem, no Homem Que Mordeu O Cão, para além da cena do chinês que estava a imitar o Badaró (um fetiche constantemente revisitado pelo Markl) e a ser entrevistado pela Teresa Tavares, de que o Pedro já falou, estiveram presentes todos os membros do Gato Fedorento.
Fizeram alguma publicidade aos seus espectáculos que decorrerão ao vivo no Tivoli, dias 5, 6 e 7 de Novembro (ainda há bilhetes para dia 7, vamos?) e mandaram algumas das bacoradas habituais.

Um apanhado dos melhores momentos de que me lembro (Ricardo Araújo Pereira = RAP, Nuno Markl = Markl, Tiago Dores = TD, Maria de Vasconcelos = MV, Pedro Ribeiro = PR):

1)

PR, MV e Markl +/- em uníssono: Então, com que é que as pessoas podem contar no vosso espectáculo?
TD: Bem, o melhor é não contarem com nada.

2)

Markl (ao RAP): Tu foste convidado para mais um anúncio na televisão, na personagem do "Falam, falam, falam...", mas recusaste. Não vou dizer o nome da empresa em questão, mas só que começa com um P, acaba com um T e no meio não tem rigorosamente nada.

3)

PR, numa piada Ribeirinha, ao seu mais alto nível:

Filho - Ó mãe, não consigo comer a maçã!
Mãe - Cala-te e rói, Orbison.

E outra, já antiga, exactamente no mesmo estilo:

Está o Indiana Jones sentado no sofá quando o telefone toca.
A sua mulher vai atender e repara que é a sua irmã, que quer falar com o Indy.
Então vira-se para este e diz:
- É a nora, Jones.

E como diriam os caloiros da LCM no cortejo da Latada deste ano:

Enormes seios!

quarta-feira, outubro 27, 2004

(A)postem mais!

A todos os amigos aventureiros neste deserto de sequidão cómica.

Passou um dia sem que ninguém tivesse postado o que quer que fosse... Tenho de dizer que esse tipo de comportamento causa-me muito transtorno. Passo os meus dias a fazer refresh à página, intervalando com pequenos momentos em que realmente trabalho, e posso dizer que se torna algo aborrecido... é como ver uma episódio do Dragon Ball: no fundo sabemos que não vai acontecer nada de novo, mas temos que ter mesmo a certeza.

Por isso, considerem invistir o vosso tempo em algo significativo: este blog.

terça-feira, outubro 26, 2004

Nicola power!

Hoje vou experimentar o conceito de “adivinha seca”:

O que diz a zebra à mosca que está em cima dela?

- “Estás na minha listra negra”.


Tenho de referir o local de inspiração: os pacotes de açúcar dos Cafés Nicola, um grande incentivo para a produção nacional de adivinhas secas.

E lanço o debate... Poderá um trocadilho linguístico estrangeiro chegar ao nível dos portugueses? (não se esqueçam do "ketchup" do Pulp Fiction).

Um abraço

tope

Estrábica

No outro dia a minha irmã diz-me:
-Ó Porky, eu acho que estou a ficar um bocadito estrábica.
A resposta foi óbvia:
- Desculpa, é comigo que estás a falar? Estás a olhar para mim?

Nós somos muito amigos.

Duas das minhas preferidas

Duas pessoas no elevador:
- Pois é, pois é...
- É verdade e tal...
- O dia está fesquinho...
- Pois claro que está! É de hoje!


A famosa piada da Maria (short version):

Um casal tem um filho. O pai insiste que ele se chame Sonasol:
- Epá! Eu insisto que ele se chame Sonasol! e tal...
A mãe lá acaba por concordar:
- Opá, tá bem.
Passados dois anos, têm uma filha. A mãe sugere o nome Maria:
- Opá, vamos chamar-lhe Maria.
Ao que o pai responde:
-Epá isso não! Maria é nome de bolacha!


Bom resto de dia!

segunda-feira, outubro 25, 2004

Duas das melhores

Só para que fiquem aqui registadas:

Qual é o peixe que voa?

R: É o aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...tum!

------

E esta, que é do Pedro Ribeiro:

Quais são as flores que ficam bem nos pés?

R: São dálias.

Não (h)á cópia!

Estimadíssimos colegas do plágio desprovido de dihidrato de oxigénio:

Quando este blog começou, eu pensei que o objectivo era colocar aqui as nossas piadas secas que, em momentos de descarrilamento mental, fossem surgindo. O que vejo é que a maior parte delas não são originais, o que parecia mal ao meus olhos... até agora.

De facto, existem aquelas piadas que nos tocam e mexem no mais íntimo do nosso ser, fazendo-nos sentir como na segurança pre-natal, quentinhos e protegidos pelo super-heroi dos órgãos: o útero-elástico. Essas piadas passam a fazer parte de nós, havendo mistura quase ao nível molecular da piada com o ser humano. A piada, qual virus de propagação aeria, ataca influenciando o hospedeiro, enquanto este contagia o mundo com uma versão modificada pelo seu próprio ADN.

Tenho reparado que certas pessoas conseguem, com a sua personalidade obscuramente vampírica, sugar toda a graça à melhor das piadas. Noutros casos a piada não vale nada em si mesma, mas projecta a beleza interior de quem a conta. Ao partilharmos uma piada, estamos a dar algo de nós próprios a quem, muitas vezes imerecidamente, nos ouve. Neste sentido, concordo que se coloquem aqui piadas não completamente originais, mas por favor, respeitem a piada, ou ela vingar-se-á.

Fiquem bem.

Barreto Series

As próximas piadas foram ditas assim de rajada pelo nosso amigo Barreto, que é um mestre neste tipo de piadas, de nivel mundial.
A primeira tem quase um cariz filosófico e muita psicanálise se poderia fazer a partir dela:

Do outro dia tocaram à campainha lá de casa. Cheguei ao intercomunicador:
- Quem é?
- Sou eu! - responderam lá de baixo.
Fui até lá abrir a porta mas afinal não era eu - era ele.

As outras duas pérolas são piadas secas puras ao estilo da do mercado.

Estavam dois dinosauros a comer semáforos em Nova Iorque e diz o Tyranosauros para o Velociraptor:
- Epá não comas essas!
- Porquê? - perguntou o Velociraptor.
- Carago! não vês que está verde!
---
Estavam duas salsichas na frigideira e vira-se uma para a outra:
- Chiça que isto está quente!!!
E diz a outra:
- Eh!! Fantástico! uma salsicha a falar!

Opá, tipo...

Caros amigos e companheiros da ressequidão humorística:

Venho, por meio desta versão virtual do portão da igreja de Wittenberg, pregar luteranamente o meu protesto. Perdoem-me esta exposição quase visceral das minhas angústias, mas é preferível libertar aqui um grito mudo que será certamente ignorado por todos voçês, do que transcubiculamente infrigir as regras de silêncio desta empresa, ironicamente no dia em que irei receber a compensação salarial pela minha fastiosa escravidão operária:

- GRRAAAA!!!! EU QUERO SABER FAZER PIADAS!!!

Posso dizer, sem abusar do eufemismo, que fiquei na mesma.

domingo, outubro 24, 2004

Festa de matemática

Boas a todos, ilustres conhecidos e desconhecidos...

Estamos numa festa onde todos os símbolos matemáticos estão a divertir-se: o sinal de adição e multiplicação estão a enfrascar violentamente ao pé da taça de ponche, o logaritmo está a tentar a sua sorte junto da divisão, o algarismo 3 está a por a conversa em dia com o Pi, etc.

Excepto o exponencial. Está sozinho num canto, sem falar com ninguém, claramente a passar uma das piores noites da sua vida. A vírgula apercebe-se da situação e tenta melhorar a disposição do seu amigo:

- “Exponencial estás aqui totalmente isolado, sem falar com ninguém... Porque não tentas integrar-te na festa?”

- “Oh pah, virgula para quê!!! Eu integro, integro e fico sempre na mesma!



Ps - para quem não gosta de análises e afins o efeito de secura ainda deve ser maior... e para tornar esse efeito ainda pior ;)

nota: editei a punchline segundo o conselho dos talves. realmente assim fica melhor.

Parabéns a você!

Ora esta passou-se há umas horitas atrás. Estava eu numa festa de anos quando eis que chega o bolo. O bolo tinha a forma de um rato informático (não o animal) e antes dos parabéns lá foram colocadas as velinhas e aquelas tretas que fazem uma porrada de faíscas. Essas tretas que fazem faíscas também deixam uma foligem em cima do bolo que neste caso foi fatal para a piadinha imediata:

- Epá, manda o rato para trás que tá queimado.

sexta-feira, outubro 22, 2004

Das influências

Relativamente ao post de abertura, queria dizer que não nos revemos apenas no humor dos Monty Python. Temos muitas outras influências, das quais se destacam:

- O Jerry Seinfeld, apesar de considerarmos que este está num nível acima do das piadas secas, conseguindo por vezes criar episódios humorísticos de humidade abaixo de zero.

- O saudoso, e que Deus guarde em descanso, Herman José.

- O Nuno Markl, a Maria de Vasconcelos e o Pedro Ribeiro (este último, com as suas piadas ribeirinhas, será, a curto prazo, membro Honoris Causa deste blog)

-

A minha primeira vez

Qual é o cúmulo do vegetarianismo?

R: Ir pra trás da moita com a namorada e comer a moita.

Star Trek... baaaah!

Esta piada seca seria muito fácil, por isso façam-na voçês...
No entanto queria alertar para que todos tenhamos cuidado com o nível que queremos para o nosso blog. O mestrado é em piadas secas, e não em secas.

Por isso vou-me abster de dizer:
- O que é que o Sol faz quando come uma feijoada?

quinta-feira, outubro 21, 2004

kit kit kitmaaaaaarket!

Eis um verdadeiro clássico:

Vão dois mercados a voar e vira-se um para o outro:
- Eh pah o qué que a gente tamos práqui a fazer meu! Os mercados não voam!
A esta pertinente observação o segundo interlocutor responde com a seguinte pérola:
- Fosgasse fala por ti! Eu sou um super-mercado!!!

Era uma pizza se faz favor...

Numa loja da baixa qualquer, por exemplo, uma sapataria:
- Olhe, queria uma pizza se faz favor.
- Pizza? Olhe que isto é uma sapataria, não é uma pizzaria.
- Ah, desculpe. Então queria um sapato com cogumelos e pepperoni.


Coloquei este exemplo no blog para referir uma coisa: a piada seca é mais do que algo que se diz. É um modo de vida.
Esta é uma daquelas piadas que tem de ser experimentada (num dia destes...).
Temos que contrariar esta sociedade que, ao mesmo tempo admira aqueles que com loucura entretêm as massas, reprimem o indivíduo que, no meio do seu fastio diário, liberta a sua angústia de ter nascido em pequenos actos anónimos de destravamento mental.
Quando eu fizer isto estarei apenas a dar ao meu interlocutor uma história para contar. Possivelmente a única interessante em anos e anos de tédio balconista.

Terra Média I

Não sei se a primeira piada seca a "postar" no blog será um indicativo da qualidade das piadas seguintes. Mas vou começar com uma piada que tem um grande significado para mim. Aqui vai ela:

- Sabem o que um hobbit recebe quando nasce?
- Uma certidão de hobbit.

Deixem que vos diga que esta piada tem várias versões, a mais conseguida perguntando sobre o que o hobbit recebe quando morre ao invés de quando nasce.
Isto leva-nos a uma discussão que é a seguinte: "De que é feito uma piada seca?"
Segundo a minha concepção de piada seca, esta deverá juntar dois domínios diferentes de uma maneira que "não lembra nem ao diabo".
Em relação à piada exposta, optei por esta forma pelo insólito da situação, a de o hobbit receber a mesma certidão quando nasce (hobbit) e quando morre (óbito), pelo menos ao nível fonético.
Qual será a melhor forma desta piada? (não se inibam de fazer comentários...)
Dos comentários surgiu uma nova forma para a piada:

- Sabem o que o Frodo recebeu quando nasceu?
- Uma certidão de hobbit.

Realmente a repetição da palavra hobbit na pergunta e na resposta tirava algo à piada.

Bemvindos

Sejam todos bemvindos a este nosso bem humorado (esperamos nós) blog.
Revemo-nos no humor dos Monthy Python (vénia), do Gato Fedorento e em milhares de pessoas bem dispostas que todos os dias criam a sua piadinha seca num momento de parvalheira total. Por isso encorajamo-vos a enviar-nos a sua piadinha que ela será publicada independentemente do grau de secura da dita cuja.