segunda-feira, janeiro 17, 2005

Sexo forte

Os colegas de gabinete podem serem assustadores. Um deles, G., saíu-se com esta:

Vocês, mulheres, é que são o sexo forte...

(...pausa...)

...mas nós é que o fazemos.

22 comentários:

Paulo Sacramento disse...

Não sei se é exactamente assim, mas a minha posição actual, que pode mudar daqui a cinco ou dez minutos, é que as mulheres têm muito mais poder do que dizem. O facto de serem mais independentes que nós ajuda muito porque nos conduz a uma situação de dependência, que não é boa. E depois há O factor. Num filme, que é baseado num livro, a certa altura é dito "Os homens são o sexo tímido. Sem a autorização delas, nada acontece.". Sim, elas é que mandam. São o sexo forte. Nós somos o sexo tímido. E tímido não é mau. A Super-Interessante até fez capa uma vez com a importância dos tímidos no processo Darwiniano de evolução.

Mas isto é uma generalização e toda a gente sabe que há muitas mulheres que não são fortes e muitos homens que não são tímidos.

Ora tomem lá este comment inútil.

RJT disse...

Esse comentário fez-me lembrar eu ao telemóvel há uma hora atrás...

RedScout disse...

Uma pergunta para esse teu amigo...

Nós é que o fazemos? Ele que me desculpe mas para eu o fazer preciso sempre de uma mulher. Se ele o faz com outro homem, aí já estamos a entrar na vida íntima de cada um...

Paulo Sacramento disse...

Esclareçam-me. Como interpretam o "mas nós é que o fazemos"?

"O fazemos" o quê? O sexo? O sexo forte? Hmm, eu interpretei como sendo "nós é que fazemos com que a mulher seja o sexo forte, porque precisamos dela para aliviar as nossas tensões sexuais e então damos-lhe todo o poder enquanto tentamos encontrar uma maneira de as levar para a cama" ou qualquer coisa desse género :P

Porky disse...

Wow! Este Sr.Day é um cavalheiro à antiga! As mulheres são um instrumento de alívio das tensões sexuais... ou fui eu que percebi mal?

Sofia Bento disse...

deixe lá, sr TRAlves que ele há-de arranjar muitos amigos assim... :)

Porky disse...

Por isso é que fazemos estes comentários só em sítios onde não existem esse tipo de candidatas.

Paulo Sacramento disse...

Não só, mas principalmente. Da mesma maneira que nós somos o instrumento para aliviar as tensões sexuais delas. Instrumento não deve ter a conotação de objecto mas sim de algo abstracto.
Enquanto animal, o meu objectivo principal é a reprodução e a continuação da minha espécie. Mas isso sou eu, claro está.

Sofia Bento disse...

Oh, não! Por favor, não entusiasmem o sr. Day, não tarda nada começa a falar daquela história dos homens escolherem as mulheres de acordo com a diferença entre a largura das ancas e a da cintura e daí até à diferença entre a altura de uma pessoa e a que vai do seu umbigo aos pés vai só um pedacinho. Quando dermos por ela, este cavalheiro estará a dar-nos uma lecture sobre o número de ouro ou perfeito da matemática, que alguns iluminados insistem em encontrar na natureza e um, mais iluminado ainda, colocou, tanto quanto me foi dado a saber, no seu "Código..."

Paulo Sacramento disse...

Bom, segundo ouvi dizer as mulheres detestam que lhes mintam e as enganem (apesar de, pelo que me é dado a perceber, mintam tanto ou mais que nós). Portanto, parece-me que há muitas ocasiões em que vale a pena ser honesto e manifestar as nossas verdadeiras intenções logo à partida. Corremos o risco de ser insultados, mas isso já é normal...

É uma mentira dizer que quando um rapaz se aproxima de uma rapariga e começa a conversar com ela (a "bater-lhe um coro" como se diz sobretudo na capital), ela sabe muito bem do que é que se trata e muitas vezes até está só a ouvir para ver onde é que aquilo chega, mesmo que não esteja minimamente interessada?

Sofia Bento disse...

O sr. Day não me está a interrogar sobre as estratégias femininas, pois não?
Isso é quase tão mau como virar-se para um jornalista e perguntar-lhe a fonte!

O cavalheiro não me faça falar, não me faça falar...

Paulo Sacramento disse...

E a Sra. Jornalista Bento não me está a interrogar sobre o que é uma pergunta retórica, pois não? É que isso é quase tão mau como perguntar a um Eng. Informático o que é um bit :P

RedScout disse...

Se há discussões ridículas são estas de machismo/feminismo. Afinal de contas, toda a gente sabe qual o final...

Paulo Sacramento disse...

Qual é o final? Não se chegar a nenhuma conclusão? Eu acho que toda a boa discussão acaba ainda com mais dúvidas do que as que existiam inicialmente. Porque se as pessoas entram numa discussão sem estarem dispostas a mudar de posição, sendo inflexivéis, então não vai haver discussão nenhuma...

Mas estava aqui a pensar como é fácil falar destes assuntos quando se "está a brincar" e se dizem coisas muito piores, e como as pessoas se sentem ofendidas quando se fala a sério. É o maior tabu da nossa sociedade, de facto.

Porky disse...

Eu não diria "O" maior tabu. Estou a lembrar-me de outros, mas não vou dizer.

Paulo Sacramento disse...

Diiz, diiz, diiz!!!

Porky disse...

Não posso! São tabús!

Sofia Bento disse...

"Eu sei, mas não digo"

Lembram-se do Último Teorema de Fermat?

Na margem de uma página de um manual de matemática este senhor escreveu qualquer coisa como "descobri como demonstrar este teorema, mas não cabe na margem deste caderno"

E olhem no que isso deu!!!

Paulo Sacramento disse...

Li sobre esse episódio da margem já não me lembro se num dos livros do Feynman ou na Introdução do livro "Princípios de Análise Matemática Aplicada" do Dr. Jaime. A ideia com que fiquei foi que na verdade ele não tinha provado nada. Não que o tinha feito mas não tinha tido tempo ou espaço para o escrever.
Hmm, agora parece-me que não foi num nem noutro. Bah, não me lembro. Acho que foi no do Jaime...

Sofia Bento disse...

E eu a dar-me ao trabalho...
Enquanto procurava isto ou isto encontrei isto. Poesia, senhores, poesia!

RedScout disse...

Se não estou errado, este é o post número 100... Parabéns Sofia... :D

Sofia Bento disse...

:)