Uma das regras de ouro da escrita jornalística e regra da escrita em geral diz que se deve evitar repetir palavras no mesmo parágrafo ou frase.
Aqui há uns anos, a rua Visconde da Luz, em Coimbra, foi notícia num jornal conimbricense, onde um jornalista, extremoso das regras, redigiu:
"Ontem, faltou a luz na rua Visconde da mesma."
sexta-feira, janeiro 14, 2005
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8 comentários:
Perante isso só tenho a dizer:
Depois de algum tempo, a agua corrente foi instalada no cemiterio, para satisfação dos habitantes.
O cadáver foi encontrado morto dentro do carro.
A chegada da policia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel.
Não faço a mínima ideia se isto é verdade ou se foram inventadas, mas esta vi eu ao vivo e a cores na SIC:
Inácio fechou os olhos e olhou para o céu.
Pior que estes todos é um video que circula pela net de um jornalista da NTV em directo... Mas, mais uma vez, não sei se aquilo aconteceu mesmo (mas tudo indica que sim).
Tou mesmo a imaginar um professor a contar esta e a soltar a sua gargalhada sonora e pausada.
Quando acabei de ler o post da Sra.Sofia, o meu primeiro pensamento foi: "O quê? Já acabou?"
Está a melhorar :D...
Das três uma, ou o jornalista quis ser (e foi) engraçado de propósito, o que é o mais provável, ou é um mau profissional, porque suponho que a criatividade e a imaginação são requisitos para um jornalista (custava muito dizer e.g. "houve uma falha de electricidade na Rua Visconde da Luz"?), ou quis gozar com alguém no jornal, demonstrando ao mesmo tempo a falta de qualidade do Controlo de Qualidade (foi de propósito :)) desse magnífico jornal, com cujas gralhas eu me deleitava sobejamente quando ainda o lia. Revisões, anyone?
Olhando para o meu próprio comentário, não percebo porque é que disse que a primeira hipótese era a mais provável... Houve uma altura em que parecia, mas pensando melhor no jornal em questão, não sei...
Acho que não foi de propósito. Este jornal tem um nome 'carinhoso' dado pelos seus leitores e habitantes de Coimbra.
Além disso, este exemplo não tem a ver com os exemplos que circulam nos emails porque aconteceu há alguns anos atrás, talvez devesse ter dito muitos anos atrás, já que quando me contaram o episódio há alguns anos, disseram alguns anos, deveria ter dito há alguns, alguns anos?
Baralhados? :)
O professor não deu gargalhada sonora, por isso achei que cabia aqui.
O prof contou isto como algo que é já clássico, que já toda a gente sabe, mas que é importante referir porque é um exemplo óptimo para não ficar agarrado às regras.
Os meus profs quando falavam de algo engraçado/ridículo no jmo nunca davam gargalhadas sonoras, optavam sempre pelo sorriso irónico, ou envergonhado. É um problema de classe. Qualquer dia explico :)
Ficamos à espera da explicação.
Estava em Coimbra quando o Diário de Coimbra - ao tempo, também conhecido como "O Calino" (sabe-se lá porquê... [nota: piada seca])- fez capa com grandes letras. Foi no final dos anos 1980...
António Bracons
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