sexta-feira, dezembro 10, 2004

Pressão editorial

Recebi hoje uma carta da gerência a informar que já não faço um post há mais de 10 dias, ameaçando-me a mim e à minha família com ataques de xi-corações e cafunés se não fizesse algo para melhorar a situação.
Ora, este tipo de pressão editorial só pode trazer maus resultados. E creio que este post vai ser disso prova cabal!

Anteontem, estavam alguns membros deste blog reunidos a uma mesa quando, num desvaneio típico, começámos, obviamente, a falar de Betadine e outras substâncias anti-sépticas. Vai e não vai e eu digo que um anti-séptico era um tipo que não gostava de gente que duvida de tudo e tem dificuldade em acreditar em algo. Por outras palavras, o Porky, que, obviamente também, não estava lá para se defender. Portanto, o Porky, a partir de hoje tem um novo título: o anti-céptico.

Para quem não achou piada nenhuma ao parágrafo anterior, o que é compreensível (ou não), ao menos que contemple o facto curioso de esta pseudo-piada seca nunca poder ter visto a luz do dia se a presença do Porky se verificasse. Sim, porque um gajo agora tem de ter muito cuidado ao falar de temas que lembram ao menino cujo nome eu não vou dizer, ao pé do Porky e eu não sou parvo (em algumas ocasiões, pelo menos). Isto significa que estamos na presença de um caso em que a presença do Porky não só não estimularia o aparecimento de uma piada seca, como o inibiria.
Achei este facto digno de registo.

3 comentários:

RJT disse...

Não estás a contar com o facto de haver pessoas que não têm a tua sensibilidade e, como tal, não se importariam de referir esse facto.

Já agora, uma sugestão: em vez de "anti-céptico", o novo título do Porky devia ser "Betadine".

Porky disse...

Cá vai a esperada resposta ao post provacatório. Já pensaram no que aconteceria se eu não respondesse a este mail? Era muito chato.

Quero apenas referir : (dois pontos) :
Eu não me importo que brinquem com o Porky. É para isso que ele existe, e é por isso que gradualmente estou a tentar separar o Porky do resto do Tiago. Estas coisas só lhe dão liberdade e legitimidade de responder, provocar e irritar pessoas. Agora, com outras temáticas, eu prefiriria que não fossem abordadas, não por causa de mim, mas para vosso próprio bem.

Em segundo, eu não sou propriamente contra quem acredita em nada, porque pelo menos essas pessoas mostram que gastaram nem que fosse um pequeno período de tempo das vida terrena pensando no assunto, tomando uma decisão consciente. Sou mais contra as pessoas que nem sequer pensaram no assunto, mas escolhem acreditar no que dá mais jeito, consoante a circunstância.

Isto é a versão mais ou menos curta do que eu tinha para dizer...

Unknown disse...

Grande resposta...
Quem fala assim não é gago.