Por uma conjunção de várias razões, ultimamente tenho ouvido muito a pergunta "Então e a [inserir nome feminino aleatório] é gira?". A referida pergunta irrita-me, porque sinceramente o que é que querem que eu responda? Dar uma nota de 0 a 10? Eu tentei fazer isso com filmes, e desisti depois de uma semana. Ontem, estavam mesmo a querer que eu fizesse um ranking de um certo e determinado número de gajas por gireza. E eu confesso que tenho dificuldade. É que eu sou mesmo muito pouco superficial.
Por isso, eu muitas vezes respondo "É gira o suficiente". Esta expressão é frequentemente mal entendida. Ainda ontem confundiram esta expressão com machismo. Nada de mais errado, e eu vou passar a explicar:
Para mim, o género feminino está divido em GoS (Giras o Suficiente) e não-GoS.
Dentro do mundo das GoS, partem todas em igualdade. A vizinha do rés-do-chão esquerdo e a Catarina Furtado estão em completa igualdade, porque o que interessa é se são giras o suficiente, e não o nível absoluto de gireza. Pronto, a Catarina Furtado talvez tenha vantagem, mas é só pela personalidade...
Já o segundo grupo (as não-GoS) tem um estatuto equivalente aos homens. O que prova que esta teoria não é machista. Sim, eu acho que há mulheres de primeira e de segunda categoria. Ao contrário dos homens, que são todos de segunda categoria.
Eu sei que há algumas mulheres que de vez em quando visitam o blog (e as que eu conheço são todas GoS), por isso queria dizer-lhes que eu sou um tipo porreiro, e não estava no meu estado normal quando formulei esta teoria. Por favor, não me batam. Excepto a Ana. A Ana pode bater-me...
PS: Eu confesso qual foi a verdadeira razão para eu fazer um post sobre mulheres. É que o Porky fez um post sobre urinóis e passado quinze dias arranjaram-lhe um.
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51 comentários:
PS: Eu confesso qual foi a verdadeira razão para eu fazer um post sobre mulheres. É que o Porky fez um post sobre urinóis e passado quinze dias arranjaram-lhe um.Oh pa... adiantaste-te... lá tenho de voltar aos meus piropos...
Não sou muito bom em matemática, mas 1 + 1 = 69?
O meu amor por ti e como a diarreia, não o consigo manter cá dentro
Em primeiro lugar, não queres trocar o "Porky" por "TRAlves"? Só por uma questão de os leitores poderem relacionar à pessoa certa (apesar de em nada me favorecer...).
Eu acho que a tua maneira de ver o mundo feminino é uma simplificação que torna todo o teu modelo inválido. A quantificação da gireza envolve mais parâmtetros do que os que eu conseguiria colocar aqui e medir cada umo deles por forma a obter um resultado fiável é de uma complexidade extrema. Anos e anos de evolução tornaram o cérebro masculino capaz de fazer este tipo de avaliações em fracções de segundo, devido à necessidade inerente a observar uma rapariga que é mandar o piropo em tempo útil.
Para quem não sabe, realmente fui presenteado com um urinol novinho em folha ontem. Algumas das pessoas envolvidas pertencem a este blog. Quero aqui manifestar publicamente a mais profunda gratidão que brota do meu por-vós-sobreestimado ser.
Concordo com o que diz o Porky. As mulheres não se avaliam apenas pela beleza. Quer dizer, tu podes fazer uma avaliação só sobre a beleza, mas essa avaliação é apenas, como hei-de dizer, uma coisa física e não algo sentimental. Para realmente saberes se gostas ou não de uma mulher tens de avaliar vários aspectos, sendo que a beleza é um deles, mas, quanto a mim, dos menos importantes. Além de que a beleza, apesar de ter algo de objectivo, ao mesmo tempo é subjectivo...
Pronto, eu sei que não estou a dizer nada de jeito. Bem, a ideia até era escrever algo de jeito mas a cabeça hoje tá não está a trabalhar para isso.
Porky: Eu sei que não me devia referir a ti como o Porky, mas, especialmente para ti:
comment = comment.replaceAll("Porky", "TRAlves");
Não, não!
É mesmo só a beleza externa! Os vários parâmetros eram as nádegas, glândulas mamárias, tamanho do abdómen, pernas, cara, boca, nariz, etc.
Beleza interior... yeah, right. Já agora aproveitava o meu comentário chauvinista para pedir às mulheres que eventualmente estejam a ler isto para pousarem a katana (com a qual me iam cortar às postas) e admitissem de uma vez por todas que o que vocês querem é gajos giros. Aquilo do "eu gosto de rapazes inteligentes, carinhosos, com sentido de humor" é treta.
Não partilho dessa opinião.. Primeiro porque não há mulheres feiras (foi para isso que se inventou o alcool), depois porque avaliar uma mulher em relação a beleza externa sera necessária uma escala enorme, pela diversidade e complexidade da espécie.
Depois há os casos em que o exemplar nem é assim tão espetacular segundo os padrões pessoais de cada um mas há aquele _click_ especial (normalmente quando os olhos descem aprocimadamente 20 graus) e ainda o inverso, isto é casos onde o exemplar tinha tudo para ser um belo exemplar mas há algo inexplicável que retira aquilo que a espécie masculina designa por tusa.
Ou seja, por ser tão complexo é extremamente injusta uma classificação da beleza exterior da espécie.
"Aquilo do "eu gosto de rapazes inteligentes, carinhosos, com sentido de humor" é treta."
Tomo a liberdade de comentar esta matéria, apoiada na autoridade que me dão os meus dois X, para dizer que, efectivamente, o sr. TRAlves tem razão em pelo menos dois terços do que diz:
Quem é que quer uma rapaz que passe a vida à gargalhada? Relativamente ao "carinhoso", talvez fosse melhor por substituir por respeitador, sério, com carácter. O "carinhoso" denota parvoeiras e lamechices para as quais qualquer rapariga com um mínimo de celulazinhas cinzentas não terá paciência.
A única discordância vai para o inteligente (e ainda me vou arrepender de dizer isto, pois que, não há nada mais irritante do que um rapaz - inteligente - que nos contradiga a torto e a direito, apoiado nos seus argumentos bastante lógicos), já que se torna impossível manter qualquer tipo de relação, quando o outro justifica uma não-ida ao cinema - filme legendado em português - da seguinte maneira:
- Nao me apetece ir porque o filme é francês e não se percebe nada.
Nota: Fique descansado, sr. TRAlves. Não utilizamos catana. Normalmente, utilizamos a técnica da conversa à trois: Nós, o rapaz e o sr. rolo da massa.
Um "urinol novinho em folha"? Devo dizer que se tivesse um "R. Mutt 1917" pintado a preto na base, até uma rapariga ficaria contente com tal prenda...
Quem é que quer uma rapaz que passe a vida à gargalhada?
Parabéns...
Acabaste de me tirar todo o sentido de viver.
Adeus, mundo cruel.
Qualis artifex pereo!
"não há nada mais irritante do que um rapaz - inteligente - que nos contradiga a torto e a direito, apoiado nos seus argumentos bastante lógicos"
Mano parece que nem sequer vale a pena meteres-te com a Sofia....
Sofia, a tua argumentação foi, desta vez, tão contraditória que se torna difícil contra-argumentar.
Em primeiro lugar, não percebi quais os dois terços com os quais concordavas, mas os exemplos que deste sairam completamente do contexto.
Sentido de humor não é estar sempre a rir à gargalhada... para mim o humor tem que ser inteligente. Penso que todos aqui conhecem exemplos de pessoas que pensam que têm sentido de humor e estão sempre a sair com as mesmas piaditas que não são mais que "frases feitas e lugares comuns".
Concordo contigo na parte do "carinhoso", apesar de achar que um certo romantismo, moderado e oportuno, não faz mal a ninguém. Irrita-me ver o pessoal que trata as namoradas quase como se fossem o amigão do liceu.
Por último... por todos os urinóis... um gajo que não quer ir ver um filme francês porque não tem legendas possui o mesmo nível de sofisticação de um BURRO! Ainda por cima um que nem sequer consegue disfarçar o mínimo de cultura... Não é para quem conhece a famosa obra de Duchamp Readymades.
Queria fazer um esclarecimento: eu nunca me referi no meu post a avaliação de mulheres, mas sim à avaliação da sua gireza. Mas fico contente que a discussão tenha evoluído para esse tópico bem mais interessante.
1. "Eu acho que a tua maneira de ver o mundo feminino é uma simplificação que torna todo o teu modelo inválido."Como eu já tentei explicar, esta não é a minha visão do mundo feminino, é a minha visão da importância da beleza feminina.
2. "Pronto, eu sei que não estou a dizer nada de jeito."Estavas a dizer algo de jeito. Aliás era mesmo esse o problema. Era demasiado de jeito para este blog...
3. "vocês querem é gajos giros. Aquilo do "eu gosto de rapazes inteligentes, carinhosos, com sentido de humor" é treta."Espero que não, se não estou lixado.
4. "não há nada mais irritante do que um rapaz - inteligente - que nos contradiga a torto e a direito, apoiado nos seus argumentos bastante lógicos"Estou lixado!
"Mano parece que nem sequer vale a pena meteres-te com a Sofia...."Já reparei nisso... Deixa lá, há mais peixes no mar.
Antes de mais o meu obrigada sincero ao elogio do sr. TRAlves ("Sofia, a tua argumentação foi, desta vez, tão contraditória que se torna difícil contra-argumentar")
Eu ando a esforçar-me, sr. TRAlves, eu ando a esforçar-me :)
Quanto ao resto, e como qualquer mulher que se preze, o meu discurso está recheado de exageros. Poderia descansar o sr. RedScout (acho que desta vez escrevi o nome bem) e o sr. RTJ. Mas não o vou fazer: daria cabo da minha reputação de "duro".
Assim, acrescentarei aquilo que realmente penso:
Numa relação entre duas pessoas (quer estejamos a falar de um rapaz e uma rapariga, de dois rapazes ou duas raparigas) tem sempre de existir o tal click de que já falaram, e este, pode advir de qualquer coisa: uma frase, uma expressão facial, um jeito, um olhar, ou até, um silêncio.
Depois, o resto, já não tem a ver com a beleza, o sentido de humor, a inteligência. Terá sobretudo a ver com a vontade de cada um de construir uma relação com aquela pessoa. Porque as pessoas se constroem juntas.
E agora termino, que já falei de mais. E se se atreverem a dizer a alguém que eu disse isto, eu desminto tudo ;) - como qualquer mulher que se preze...
Não te enganaste no nome do RedScout mas enganaste-te no meu.
Raios! Sorry :-$
Alguma vez te tinhas enganado no meu?
Enganei-me a grafá-lo: REDScout em vez de RedScout...
"Sim, sr/prof REDScout, mas shhhh, não diga nada a ninguém. Estou na iminência de levar uma positiva (e não uma nega) :)"
Sofia, foi uma boa tentativa a de tapar o sol com a peneira, mas foi uma crítica mesmo...
No entanto acho positivo aceitar as coisas como um elogio. Eu próprio tenho essa política:
- Epá, tu não és normal!
- Vou aceitar isso como um elogio, mamã.
- O amigo conduz mesmo rápido, han?
- Vou aceitar isso como um elogio, Sr Guarda.
Lamento, mas desta vez não foi um "tapar o sol com a peneira".
Repare que já aqui foi dito que eu teria um estilo semelhante ao do sr. TRAlves. Observando tal estilo de verborreia só posso concluir da especialidade no manuseamento do verbo (isto é um elogio ao sr. TRAlves). Conseguir arrancar um "que se torna difícil contra-argumentar" de uma pessoa com tal facilidade na escrita só pode ser considerado um elogio, ainda que por razões anormais - mas afinal o que é a normalidade ou a anormalidade?
Mas na verdade também tenho esse hábito de tomar as coisas como um elogio. Darei um exemplo profissional: um jornalista escreve uma notícia devidamente confirmada.
Há duas hipóteses:
a) No dia seguinte, o ministro diz ao jornalista que gostou muito do texto
b) No dia seguinte, o jornalista recebe um telefonema irado do assessor do ministro
Qual vos parece ser o elogio? Deixem-me dizer-vos que não há nada mais gratificante do que chegar à redacção e ter um assessor aos berros ao telefone por acusa de uma notícia que escrevemos.
E ainda que num grau menor e até mesmo por razões desviantes, ler preto no branco, um "se torna difícil contra-argumentar", vai continuar a ser tomado como elogio, ainda que não fosse essa a intenção:)
Os piores elogios, e na minha definição, os não-elogios são os directos: "Escreves tão bem", "escreves tão bonito", "gostava tanto de escrever como tu". Digo-vos: não há paciência!
Tás desculpada, até porque eu gostei do teu comentário.
A conversa estava a ser interessante, mas acho que já está a descambar...
Não há desentendimento nenhum! Eu tentei criticar e a Sofia (e com muito mérito) tomou como um elogio.
Aliás, acho que me estou a entender muito melhor com a Sofia do que com qualquer outra pessoa. Normalmente eu dou elogios e as pessoas ficam ofendidas!
Em todo o caso, obrigado pelo elogio, Sofia.
Acho que nunca recebi um elogio desses de alguém que escreve tão bem como tu.
Escreves tão bem, escreves tão bonito, gostava tanto de escrever como tu! (tomar como elogio). Feira do tomate em tomar.
O famoso click também pode ser um comentário num blog? É que eu ouvi um barulho estranho vindo do andar de cima...
Claro que não há desentendimento nenhum. E se houvesse até poderia dar matéria de reflexão para o mestrado. Afinal a piada seca poderá aparecer de um desentendimento. Ou não?
Sr. RJT, relativamente a "O famoso click também pode ser um comentário num blog?", não tenho qualquer dado que permita inferir que isto não seja possível. A única dúvida que subsiste é que ele venha do andar de cima e não do andar ao lado. O que me parece francamente estranho.
Terá sr. RJT acabado de descobrir a denominada "piada seca-click"?
A única dúvida que subsiste é que ele venha do andar de cima e não do andar ao lado
É porque o TRAlves trabalha no andar de cima e o RJT trabalha no andar de baixo. Se o comentário fosse meu seria um click vindo de trás de mim (a uns bons metros de distância, note-se).
Cara Sofia, não é sr.RJT, é Ricardo.
RedScout, tu por acaso não ouviste nada aí em cima?
Eu não digo que esta casa está cheia de literatos?
Quer dizer que o sr. Ricardo (obrigada, as iniciais começavam a desorientar-me), o sr. TRAlves e o sr. RedScout são poetas?
Opá, a atitude sensata seria ignorar estes comportamentos pré-juvenis. Por isso vou fazer a coisa inversa.
Eu, o RedScout (não é Sr. RedScout) e o RJT (não é Sr. RJT) trabalhamos numa mesma empresa, cujo modelo de negócio penso que assenta em escrever coisas para este blog. Pelo menos é assim que passamos a maior parte do nosso tempo aqui.
Quanto às insinuações parvas quero dizer que, apesar de em muito apreciar os contributos da Sra. Sofia (pode ser só Sofia?), a nossa relação não excede o âmbito do estudo da piada seca.
Deverias ter dito algo como
O RedScout e o Ricardo trabalham numa empresa à qual eu também me desloco diaramente para postar aqui e fazer uns comentários. Não que não podesse fazer isso em casa mas aqui tem mais piada
Se o sr. RedScout trabalha num espaço à frente do sr. TRAlves e este, por sua vez trabalha no andar de cima do andar do sr. Ricardo, os três fazem um canto. Se fazem um canto são poetas e, provavelmente, épicos!
Evidentemente que é sr. : "(...)só não se coloca sr. nos ladrões, nos polícias e nos denunciantes." Amanhã trago-vos o resto do trecho.
Se pode ser Sofia? Pode, sr. TRAlves, pode.
Já uma vez tivemos uma longa conversa sobre o modo de tratamento com as diversas pessoas com as quais, no nosso dia a dia, temos de lidar. No final não houve conclusão nenhuma, e cada um tinha um esquema de decisão pelo qual pesava os diversos factores relativos ao interlocutor: idade, estatuto, proximidade, relação hierárquica, etc.
Esse problema está a aparecer aqui no blog, já que existe um claro desnível no tratamento da Sra. Sofia em relação ao resto do blog. A Sra. Sofia tentou aplicar aqui as regras do jornalismo (pelas várias referências devo deduzir que é esta a sua ocupação profissional). Ora, isto não é um jornal. Assim, devo dizer que, apesar de a Sra. Sofia já me ter dado a autorização para omitir o título perfeitamente dispensável pela sua evidância, só o farei quando eu próprio for tratado por só TRAlves. Aproveito ainda para conceder à Sra. Sofia o direito de me chamar Porky, que é o nome pelo qual sou conhecido pelo meu grupo de amigos (no qual estou, obviamente, a convidar a entrar).
Em todo o caso o nível intimidade no tratamento nunca pode pôr em causa a objectividade e rigor do estudo da piada seca. Se vos sentirdes mais confortáveis com o uso do Sr. ou Sra., assim se fará. Já agora, já alguma vez tereis pensado por que razão não se usa a segunda pessoa do plural? Pensai nisso.
Eu tenho família no norte que usa a segunda pessoa do plural.
Eu sei que este é um comentário profundamente desinteressante, mas eu quero que o meu post bata o record de comentários do blog (que acho que são 40 no post do Arafat).
Por favor, Sofia e Tiago, podem continuar...
Nós usamos a segunda pessoa do plurar, mas em vez do convencional vós, adotptamos um vocês (será influência brasileira).
Enquanto pensava em alguma justificação para não se usar o vós, lembrei-me de que na escola era sempre aquele que oferecia mais dúvidas na conjugação, daí concluí que o seu uso caiu devido à dificuldade em pronunciar tal. Enquanto escrevia isto, contudo, acabei por chegar a um dilema: mas será que não é dificil exactamente porque caiu?
É um daqueles problemas do ovo e da galinha e para o qual eu não tenho resposta (ao contrário do do ovo, cuja resposta é óbvia).
A Sra. Sofia não tentou aplicar aqui as regras do jornalismo, já que (e se tendes o hábito de ler jornais facilmente vos dareis conta) no jornal não existe forma de tratamento: ninguém é dr., nem sr., nem prof.. Todas as personagens estão ao mesmo nível nesta matéria, sendo que se coloca a seguir ao nome o cargo pelo qual aquela personagem aparece na notícia.
O trecho é do primeiro livro do Baptista-Bastos, chama-se "O Secreto Adeus", é para maiores de 25 anos, e retrata efectivamente o meio jornalístico, mas de há muitos anos atrás (já não se fazem jornalistas daquela raça).
Como vocês são todos muito jovens, o tratamento por sr. acaba por traduzir uma simpatia, um paternalismo benevolente, quase um tratamento carinhoso.
Evidentemente, a forma de tratamento não põe em causa a objectividade deste estudo, mas não deixa de originar reflexões interessantes (obrigada, sr. RedScout).
Agora deste cabo de tudo, óooo Sofia... que história é essa de "Como vocês são todos muito jovens, o tratamento por sr. acaba por traduzir uma simpatia, um paternalismo benevolente, quase um tratamento carinhoso."?
Pode ser problema meu (normalmente é) mas detesto que me paternalizem! Pela maneira como falaste dá a ideia que a Sra Sofia é a experiente e sapientíssima iluminada que de vez em quando vai ao blog para dar umas migalhas de cultura às pobres crianças... Ai não! "As crianças já são tão grandes! Já se tratam por Sr e tudo!"
Atenção, o problema não é a diferença de idades. Cá para a Sra Sofia até podia vir do Jurássico. Agora, paternalismos da loja do euro e meio é que não...
Até daqui a 5 minutos, quando me arrepender daquilo que acabei de escrever...
Muito jovens? Já somos todos do milénio passado! Bem contadinhos, já são 67 anos, fora os trocos que ainda deviam dar pra mais um e ainda sobravam uns dias.
Com sorte, os trocos davam para mais dois anos (só os meus trocos dão nove meses).
Vá lá, também não é caso para se abespinhar dessa maneira!
Acho muito curioso e simpático pessoas jovens tratarem-se por sr.. Claro que este tratamento está reservado para situações específicas e no dia-a-dia não vou tratar uma pessoa da minha idade por senhor!
Embora o vocábulo paternalismo seja normalmente (o que quer que isto signifique) usado com sentido pejorativo, na verdade usado desta forma parece-me ter um sentido positivo, simpático.
Já passaram 5 minutos :( e este doeu tanto!
Ok, talvez tenha abespinhado um bocadito exageradamente e peço desculpa por isso.
O teu comentário foi do super-paternalista, mas um bocadinho mais simpático. Desta vez vou dar o desconto, até porque a crise dos quarentas deve ser tramada.
E pronto. Continuamos a usar o Sr?
(Se alguém responder a esta pergunta, este post bate oficialmente o record do número de comentários.)
Record batido! Parabéns, sr. Ricardo! Como uso o sr. por simpatia, a não ser que receba ameaças à vida, vou continuar a usar!
Cara Sofia, garanto que aqui ninguém atentará contra a tua vida para a tirarem. Normalmente só aleijamos muito.
Parabéns ao Sr RJT, apesar de a conversa já não ter nada a ver com o post inicial, pelo que o mérito foi de quem incansavelmente foi colocando comentário após comentario.
Estou sem palavras... Eu não estava à espera de receber este prémio, pelo que não tinha um discurso preparado, mas eu vou tentar dizer algumas palavras:
Queria agradecer em primeiro lugar a Deus (antes que...).
Depois, aos meus pais e ao meu querido irmão (grande irmão), e a todos, ou melhor, todas, as que me inspiraram para escrever este post.
Obrigado a todos os que participaram por terem feito deste post um grande sucesso, mesmo quando a conversa descambou para comentários que nada tinham a ver com o post inicial.
Muito obrigado.
clap clap clap ... !!!
A todas as que te inspiraram? Às loiras que já tinhas bebido à hora da conversa?
Até parece que não estavas ao meu lado nesse jantar... Não foram loiras que eu bebi.
Mas não estava a falar disso, estava a falar de todas as GoS que conheço, nomeadamente às que estavam nesse jantar e aquelas com quem eu tive esta conversa.
Até parece que eu estive a olhar para o teu copo...
Eu olhava era para o meu que, não sei porquê, tinha uma enorme tendência em se esvaziar rapidamente.
Por outro lado, esta conversa não foi no jantar mas sim depois naquela coisa ao lado da Sé que está sempre a mudar de nome e nem sei que nome tem actualmente... e aí penso que já tinhas bebido umas loiras.
A parte do ranking foi nesse bar, mas a conversa já tinha surgido ao jantar.
Já agora, uma das mulheres com quem eu tive esta conversa ao jantar faz hoje anos. É a Ana, irmã do HeroOfTheDay, que é uma miúda impecável (e definitivamente GoS...), e apesar de eu só ter estado três vezes com ela, foram todas memoráveis. Por isso, parabéns!
Pessoal do blog, toca a dizer coisas simpáticas (ainda vou conseguir chegar aos 100 comentários)
Muitos parabéns para a Ana!
A dizer coisas simpáticas?!? Achas que assim é que vais conseguir chegar aos 100?!?! És mesmo estúpido! Se dissesses "ofender e humilhar", ainda vá que não vá.
(Em todo o caso, parabéns Ana. Já estás a ficar TÃO GRANDE!)
(Argh!... deve ser disto do Natal... desculpa Ricardo. Era na brincadeira.)
Anita, conforme já te disse num postal que te enviei e numa sms que também te enviei: Parabéns!
Provavelmente nem sequer vais ler isto, já que tu és uma rapariga com juízo e não deves visitar regularmente o blog... ou não!
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