quinta-feira, março 03, 2005

Diálogos conjugais

Ele disse... Não sei porque usas soutien se não tens mesmo nada para pôr lá dentro.
Ela disse... Tu usas cuecas, não usas?


Ela disse... Que ideia é essa de chegar a casa meio bêbado?
Ele disse... A culpa não é minha filha, acabou-se o dinheiro a meio.


Ele disse... Que tal uma rapidinha?
Ela disse... E alguma vez tive outra alternativa?


Ele disse... É verdade que só me amas por causa da fortuna que o meu pai me deixou?
Ela disse... Não, querido. Eu amar-te-ia de qualquer maneira, independentemente de quem te tivesse deixado a fortuna.


Ele disse... Este café não se serve nem a um porco!
Ela disse... Não há problema querido, já te faço um que sirva.


Ele disse... Desde a primeira vez que te vi, quis fazer amor contigo da pior maneira possivel.
Ela disse... Bem, tens conseguido sempre.


Ele disse... Vamos sair e divertirmo-nos hoje?
Ela disse... Está bem, mas se chegares a casa primeiro do que eu, deixa a luz do corredor acesa.


Ele disse... Porque é que nunca me dizes quando tens um orgasmo?
Ela disse... Eu até dizia, mas nunca estás presente.


Ele disse... Bom filha, com o peito liso e pêlos nas pernas, já alguma vez te confundiram com um homem?
Ela disse... Não, e a ti?

16 comentários:

RedScout disse...

Mais uma... :)

Ele disse... Se tu soubesses cozinhar podiamos dispensar a cozinheira.
Ela disse...E se tu soubesses fazer amor podiamos dispensar o jardineiro!

Gabriel Oliveira disse...

Ai jesus. Essas piadas são muito secas, mesmo!
Não se deve brincar com a vida conjugal. Serão todos solteiros, concerteza, por isso não o devem fazer. É muito feio rir-mo-nos das desgraças dos outros. Ou não...
(Eheheh... usei bem a expressão "ou não..."? Será que estou a aprender?)

Unknown disse...

Muito bem usado sim senhor! É sempre bom ver mestrandos assim tão empenhados!

RedScout disse...

Sr. Gabriel_mm, espera aí, mm tem a ver com aqueles chocolatinhos deliciosos que se derretem na boca e não nas mãos? Não, espera, o assunto não era este. Voltando ao início:
Sr. Gabriel_mm hmmmm... que bem que sabiam agora uns m&m. Porra... lá estou eu a fugir outra vez da conversa. Vamos lá ver se à terceira é de vez:
Sr. Gabriel_mm é bom ver que está a aprender rapidamente como utilizar a expressão "ou não...", ou não...

Não há dúvida que este comentário me deu fome. O que vale é que o leitão estava bom ;)

Sofia Bento disse...

Este post não é muito bom para o Português.
Depois de ler isto, o pessoal vai começar a recusar-se a conjugar...

RedScout disse...

Acabaste de me recordar um episódio que se passou comigo (ou não) quando eu era mais novo.

Estava eu na confissão e disse ao padre:
- Sr. padre não cumpri os meus deveres conjugais.
- Tu o quê? Mas tu tens 10 anos!
- Não cumpri os meus deveres conjugais, sr. padre.
- Mas como pode ser isso? Explica-te lá melhor...
- Não fiz os deveres da escola: eram conjugações!

RJT disse...

A Sra. Sofia Bento a fazer uma piada seca? Está a melhorar...

RJT disse...

a Sra. Sofia Bento a tentar contar uma piada seca? Está a evoluir...

Sofia Bento disse...

Em que ficamos?
Fiz uma piada ou tentei contar uma piada?
Estou a melhorar ou estou a evoluir?
Isto é importante para a minha avaliação, sr. RJT!

RedScout disse...

Oh RJT pah, larga as drogas man. Não ligue menina Sofia, não ligue.

Porky disse...

A piada foi tão imboa que estonteou o pobre Sr.RJT.
Parabéns Sra.Sofia.

RJT disse...

É importante, ou decisivo? Para a avaliação, ou para o julgamento?

De qualquer modo, obrigado por me chamar a atenção. De facto, "fez uma piada". Quanto à segunda questão, nem uma nem outra. Está a progredir.

Gabriel Oliveira disse...

Na verdade, redscout, "MM" está relacionado com "Mão Morta". A minha identidade foi criada num blog relacionado com música. Mas não deixa de ser curioso: "Mão Morta" é uma metáfora para "conjugar", não vos parece? A conjugação propicía a Mão Morta, tal como a "não conjugação" propicia a Mão Viva. Ou não...

RJT disse...

Bravo! Que análise!

Sofia Bento disse...

Fiz uma piada! :)
Sinto-me contente.

Paulo Sacramento disse...

Bem!! Essa foi das coisas mais rebuscadas que alguma vez ouvi. Bravíssimo! Diria mesmo, ultra imbom (Gabriel: Nós usamos imbom/imboa para nos referirmos ao facto de uma coisa ser tão má, tão má que até é boa; por isso é boa e má ao mesmo tempo. A ideia surgiu do livro "1984" do George Orwell, onde é introduzido o conceito de Novilíngua - double speak).