sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Cachorros... agora com punchline

Eu, o Sr.RJT e o gajo que foi a Helsínquia:

gajo que foi a Helsínquia - Estavam lá 14 graus negativos e tal...
RJT - fresquiiiiinho e tal... olha Sr.TRAlves - apontando para uns cães que se espreguiçavam na relva - os teus ídolos...
eu - Pois... isto é que é vida...
RJT - Já agora, Sr.gajo que foi a Helsínquia, uma pergunta perturba a minha mente desde há vários instantes atrás, pelo que peço o seu esclarecimento.
gajo que foi a Helsínquia - Pois não! Faça favor caro Sr.RJT.
RJT - Com tanto frio havia cães vadios?
gajo que foi a Helsínquia - Havia! Pois que observei vários donos a passear os seus animais na rua. Não sei como eles aguentarão temperaturas tais!
eu - É fácil! Põem uma fatia de pão de cada lado, pois assim ficam cachorros quentes.

(O RJT não se riu).

Knock knock

A última vez que mostrei este link, queixaram-se muito, não perceberam, acharam uma seca. Assim, pensei, eis o local ideal para

knock knock...

Devo dizer que sempre gostei muito deste link.

Benfica

Alguém (não eu) disse:
- Nos últimos tempos, os anos em que o benfica fez melhor figura a nível internacional... foram aqueles dois em que não se apurou para as competições europeias.

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

E eis que chega...

...o 3º hit musical da história do blog!

Está aqui e chama-se "Calhau filosofal".

Situa-se algures entre uma bela porcaria e uma obra de arte.

P.S.: Parabéns ao

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Pizza...

TRAlves - Vamos à cabana da pizza.
RJT - Han?
TRAlves - À pizza hut... a prima do Jabba...
RJT - lol.

Engate

O verdadeiro tuga, de férias no Algarve, vira-se pra inglesa com o seu ar engatatão e pergunta:

- Do you want to make love with me ?
- Wow, do you mean it?
- Yes, if you broche it ...

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Novo hit musical do blog

Pois é... Acabei agora de alinhavar mais uma música, desta vez dedicada a um tema que tem afectado muito este blog.

Não vou dizer que tema é, porque vocês sabem qual é, e eu sei que vocês sabem, e vocês sabem que eu sei que todos nós sabemos. Eu já tinha dito ao Sr.RJT que era capaz de fazer uma música e ele perguntou (penso que assustado e em tom de rogo por clemência) se eu o ia colocar no blog. Acho que isto responde à sua pergunta.

Vou pedir que só leiam a letra ao mesmo tempo que ouvem a música. Por isso vou por a letra no comentário, assim que o link esteja disponível.

A música está aqui.

Mais uma vez, peço desculpa a todos vós, e ao autor da música a título póstumo.

PS: É bom ter 2 hits musicais, já que, mesmo que sejam os dois muito maus (que são), sempre pode-se dizer que um é MELHOR que o outro. A não ser que sejam os dois igualmente horríveis.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Campanha Eleitoral

Em época de campanha eleitoral, resolvi analizar os slogans com que me deparo diariamente no meu caminho de casa .

PSD: "Coragem de fazer por amor a Portugal"
Obviamente que há um erro neste slogan. A minha dúvida é será que eles queriam dizer "Coragem de fazer amor por Portugal" ou "Coragem de fazer amor com Portugal"? Caso seja a primeira, penso que se encontram parados no tempo. Antigamente é que havia casamentos por conveniência entre as diferentes famílias reais de modo a fazer alianças e evitar guerras. Hoje em dia já qualquer um faz amor com que quer, não é preciso fazê-lo pela Pátria. Daqui concluo que eles deviam querer escrever o segundo slogan, o do "fazer amor com Portugal", mas neste caso não há novidade nenhuma. Que outra coisa tem sido feita senão foder o país?

JS: "O Futuro é agora"
Mas será que estes jovens nunca tiveram aulas de português? Agora é presente. Ou melhor, agora é um advérbio de tempo. O tempo da acção que se passa agora é que é presente. O futuro é o que virá depois do agora. Imediatamente a seguir ao agora é futuro, mas quando la chegamos já passa a ser agora e novamente presente. É melhor parar com isto, já estou a ficar confundido.

PP: "Eu chumbei a incineradora em Coimbra"
E depois? Eu também podia dizer "Eu chumbei a estocástica em Coimbra" ou "Eu chumbei a matemática computacional em Coimbra". O que é que interessa aos eleitores a vida académica dos candidatos? Além de que por mais que tenha chumbado, não deve ter acabado o curso enquanto não tenha feito a cadeira. Ou será que com este slogan está a querer captar votos dos estudantes dizem que, tal como eles, também tem cadeiras por fazer?

CDU: "Vamos dar mais força à CDU"
Se querem mais força há duas hipóteses: ou vão comprar ao hipermercado ou juntam-se a quem a faz. Como nunca vi força a venda no continente nem no jumbo (exceptuando a música da Nelly Furtado), acho que o melhor que têm a fazer é pedirem à UGT ou à União de Leiria.

???: "Eu voto em branco"
Não faço a mínima ideia de quem gasta dinheiro a fazer cartazes que apelam ao voto em branco, mas não deixa de ser uma coisa curiosa. Quer dizer, afinal de contas, todos vamos votar em branco, ou melhor, num boletim branco. Trata-se sem dúvida de uma redundância, bastava apelar ao voto, que obviamente tinha de ser em (boletim) branco.

E porque o blog também faz serviço público deixo aqui o apelo: votem!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Piada Futebolística

Esta ouvi na antena 3:

-Amanhã, Liedson e Sá Pinto farão dupla no ataque do Sporting. Esperemos que já tenham resolvido os seus problemas.
-O Liedson resolve.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

-You are my schmoopy. -No YOU are my schmoopy.

You're both schmoopy! Pronto!

Decidi começar com esta referência ao clássico episódio do Seinfield (o Seinfield chegou a um ponto em que todas as cenas da sua série são consideradas "clássicos", o que é invejável), para ser convenientemente inconveniente nesta quadra de S.Valentim (um dia passa a ser uma quadra quando atinge um período de anúncios publicitários durante quatro ou mais semanas): OS NAMORADOS IRRITAM-ME!

O prémio da academia d'"AS COISAS QUE IRRITAM O TRALVES" na categoria de "lameixice" vai para.... tcharam! Certo! Aqueles que vocês sabem, e que eu sei que vocês sabem, e que eles próprios sabem que todos nós sabemos de quem estou a falar, mesmo aquele que fingiu que não sabia.

No curto período de tempo em que comunguei com estes dois indivíduos, várias coisas fizeram palpitar a artéria que irriga a zona cerebral das coisas que me transtornam:

1- Estavam sempre a sorrir. Quer dizer, pelo menos durante os curtos espaços de tempo em que era possível visionar as suas bocas, já que estavam alternadamente ou simultaneamente colados como um bocado de bostic velho numa parte do corpo aleatória do seu contra-lamexo. Nada irrita mais que um sorriso de outra pessoa.

1- Nunca pensei que existissem tantas razões para dar ou receber um beijinho. De facto, qualquer realidade (independentemente de ser verdade ou não) parece constituir um argumento suficientemente forte para sugar mais um pouco de saliva, pele velha ou pêlos do respectivo oposto sexual.
Conversas como "-Hoje esteve sol. -Tu és o meu sol beijo." ou "-Hoje não esteve sol. -Não faz mal, estavas cá tu. beijo" (em que a palavra "Sol" pode ser trocada por qualquer outra, mesmo que não exista) são frequentes.

1- Sempre que parecia ter conseguido fazer com que eles se zangassem (o que não é muito difícil), logo vinham "as pazes". A sensação que tive foi como a de Hércules ao cortar a cabeça da Hidra de Lerna (digo eu)... era um tiro pela culatra... Não existem palavras que descrevam o horror schmoopiano de proporções Al-Coreistas (isto é para fazer ver a certos "fanáticos ateístas") que é o "fazer as pazes", por isso vou inventar uma: z§nhïç#w (lê-se exactamente como se escreve).

Para finalizar, devo dizer que, apesar de tudo, concordo com a criação deste tipo de relações entre membros do blog. É uma política que deve ser seguida, já que traz todo o conjunto de efeitos da comunidade familiar (irritação e, consequentemente, piadas secas) para dentro do blog.

Feliz dia de S.Valentim... (bah! para que é que estou a dizer isto... o dia está a acabar e posso dizer que foi um cócó).

domingo, fevereiro 13, 2005

Cófibreique

Já ando há alguns dias para escrever este post mas a falta de tempo tem-me feito adiá-lo sucessivamente. Finalmente, resolvi-me (muito por culpa do RJT que resolveu imitar umas luzes que eu já tinha trocado com ele sobre este post - mas isto não fica assim, sim, porque eu tenho testemunhas).

Isto é uma história verídica, passada durante uma pequena pausa no trabalho de uma conhecida empresa da zona de Coimbra, que vou designar simplesmente por CSW.

Eram cerca de cinco da tarde e três jovens que obviamente não vou revelar quem eram e que vou designar pelos três primeiros nomes que me vieram à cabeça: Tiago, Ricardo e Pedro. Não sei porque razão nestes casos se utilizam nomes falsos mas resolvi fazer o mesmo.

O Tiago encheu dois copos de água para acabar com o garrafão da água e assim poder colocar um novo garrafão de água cheio na máquina e impressionar a nova estagiária (sim, também estava uma estagiária em cena e que vou chamar, deixa cá ver, Inês já que é um nome que eu até gosto). Às tantas, diz o Tiago: "Este copo está roto!". Responde o Pedro: "Sim, está! Tem um grande buraco por cima!" Com este episódio prova-se que também se podem fazer piadas secas sobre água.

A conversa continuou e a certa altura falava-se de línguas e a conversa já ía no mandarim e no cantonês. Até que alguém (não me recordo quem) referiu que a Inês sabia falar mandarim. Na CSW há uma pessoa que sabe cantonês mas, segundo o Pedro, isso até é fácil. Ele dirigiu-se para o canto da sala e disse: "Falar cantonês é fácil! Vêem?! Tou a falar cantonês! Basta estar no canto."

Pronto. O post já vai comprido e vai sem piada nenhuma portanto vou mas é dormir.


P.S.: Parece que vai ganhar as eleições.

P.P.S: RJT: é bom que tenhas um bom advogado ou ainda vais pagar muito por causa dos direitos de autor!

Conversas, Cerejas e Piadas Secas

Vou dar mais um contributo para a análise das condições em que surge uma piada seca. Para preservar o anonimato dos envolvidos, as duas pessoas serão designadas por uma letra escolhida aleatoriamente.

A - Tem cuidado com os meus arranques neste carro. Tem uma embraiagem muito esquista, e como não estou habituada a conduzi-lo, às vezes sai-me mal.
R - Pois, pois, és mas é azelha. Isso comigo nunca acontece.

[5 minutos mais tarde, A deixa o carro ir abaixo]

A - Ficaste feliz?
R - [enters bullshit mode]Fico feliz, mas é por estar contigo[exits bullshit mode]. Saí-me bem?
A - Nem por isso.

[A dá um arranque potentíssimo]

R - Eh lá, mas ela dá-lhe.
A - Tens é inveja.
R - Inveja de quê?
A - Do meu fabuloso carro. Querias era ter um igual.
R - Não. Eu tenho uma ligação afectiva com o meu.
A - O teu Twingo verde? Ias sentir muito a falta dele?
R - Não, ele é que ia sentir falta de mim.
A - Pois, o meu Honda também sente a minha falta. Quando eu chego, no fim-de-semana, bem vejo como ele está.
R - Mentirosa. O carro não gosta de ti.
A - Então porquê?
R - Porque quando tu o conduzes ele vai-se abaixo.

E foi esta a punchline.

P.S: Cumpri mais um sonho de vida, que é começar um post enumerando três coisas que não têm nada a ver, separadas por duas vírgulas e um "e".

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Expressões

Millôr Fernandes, seja ele quem for (penso que é um humorista brasileiro), escreveu (ou pelo menos dizem que sim) mais uma relíquia a ler e guardar.
Intitula-se Foda-se

O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela diz.
Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"?

O "foda-se!" aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.

"Não quer sair comigo?! Então, foda-se!"

"Vai querer mesmo decidir essa merda sozinho(a)?! Então, foda-se!"

O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição. Os palavrões não nasceram por acaso.
São recursos extremamente válidos e criativos para dotar o nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade os nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo a fazer a sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Comó caralho", por exemplo. Que expressão traduz melhor a ideia de muita quantidade que "comó caralho"?
"Comó caralho" tende para o infinito, é quase uma expressão matemática.

A Via Láctea tem estrelas comó caralho, o Sol é quente comó caralho, o universo é antigo comó caralho, eu gosto de cerveja comó caralho, entendes?

No género do "comó caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "nem que te fodas!".
Nem o "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, nem pensar!" o substituem.
O "nem que te fodas!" é irretorquível e liquida o assunto. Liberta-te, com a consciência tranquila, para outras actividades de maior interesse na tua vida.

Aquele filho pintelho de 17 anos atormenta-te pedindo o carro para ir surfar na praia? Não percas tempo nem paciência. Solta logo um definitivo "Jorginho, presta atenção, filho querido, nem que te fodas!". O impertinente aprende logo a lição e vai para o Centro Comercial encontrar-se com os amigos, sem qualquer problema, e tu fechas os olhos e voltas a curtir o CD (...)

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta que pariu!", ou seu correlativo "Pu-ta-que-o-pa-riu!", falado assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba.

Diante de uma notícia irritante, qualquer "puta-que-o-pariu!", dito assim, põe-te outra vez nos eixos.

Os teus neurónios têm o devido tempo e clima para se reorganizarem e encontrarem a atitude que te permitirá dar um merecido troco ou livrares-te de maiores dores de cabeça.

E o que dizer do nosso famoso "vai levar no cu!"? E a sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai levar no olho do cu!"? Já imaginaste o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai levar no olho do teu cu!"?

Pronto, tu retomaste as rédeas da tua vida, a tua auto-estima. Desabotoas a camisa e sais à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar:
"Fodeu-se!". E a sua derivação, mais avassaladora ainda: "Já se fodeu!".

Conheces definição mais exacta, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusivé, que uma vez proferida insere o seu autor num providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando estás a conduzir bêbedo, sem documentos do carro, sem carta de condução e ouves uma sirene de polícia atrás de ti a mandar-te parar. O que dizes? "Já me fodi!"

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!



Um dia destes aventuro-me a contar aqui uma história real de como surgem as (más) piadas secas.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Sobre as campanhas Anti-Racismo....

Estou indignado!
Ontem, numa atitude louvável, a selecção portuguesa estreou o equipamento de uma campanha Anti-Racismo da Nike. Mas se olharem bem para as camisolas reparam que não há nenhuma mensagem anti-racista, antes pelo contrário, há sim uma mensagem de segregação racial. Porquê? porque as camisolas são metade brancas e metade pretas! Há maior mensagem de segregação racial do que esta? Os brancos para um lado, os pretos para o outro! E como se isto não bastasse e o tamanho importar, os calções eram pretos!
Não tinha muito mais lógica uma camisola cinzenta, símbolo de uma mistura entre raças? Ou mesmo muito mais sentido faria uma camisola à Boavista! Quadrados brancos e pretos misturados a viver em paz e harmonia, juntos na vitória e na derrota.

Como diria o outro: "I have a dream...."

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

O homem da divagação

(se ainda não leu o post anterior, intitulado "O homem da constipação", por favor leia antes de se aventurar por aqui)

Meu,

este post faz algum sentido, mas não muito. Surgiu de uma cadeia de eventos da qual passo a relatar algumas partes:

- Está uma pessoa um dia sem acesso à net (a propósito, o carnaval da Figueira é muito bom. Devo dizer que a rainha estava ontem particularmente gira: aquela camisola fica-lhe muito bem, a cor combina espectacularmente com os olhos lindos dela, o cabelo estava fantástico como sempre... mas estou a divagar, e hoje é dia de trabalho, é melhor concentrar-me), e quando chega encontra isto.

- Eu queria interromper a cadeia de divagações completamente off-topic que o HeroOfTheDay vem constante fazendo, que culminou com o post intitulado "O homem da constipação". Por isso, queria comentar esse post.

- Ontem bati pela primeira vez com o carro. O Internet Explorer funciona perfeitamente. Comprem um Mac.

- Eu ia mesmo comentar, mas depois pensei "Vou postar". E fui, e fui, e postei.

O que nos leva (ou traz, eu acho que é traz. É traz. É definitivamente traz.) à questão original de interromper as divagações do HeroOfTheDay. O meu plano original era dizer algo do género:

"Boas-vindas à tua família? Não me digas que tu e o Zarroba vão sair do armário e, finalmente, casar. Não sei como é que é em Itália, mas olha que isso em Portugal ainda não é legal. Muri repede, e sejam muito felizes."

Mas depois achei que era um post com o tom errado, ainda que com piada, pelo que também quero dizer que:

- Já que estamos numa de recordar posts antigos do blog, acho este, do doce mês de Novembro, muito engraçado (aquele "para já" foi muito interessante).

- Porque não citar ninguém é como não ter fontes próximas, a primeira frase da página 666 da edição que eu tenho em casa do Hitchhiker's Guide to the Galaxy é: "Astrology is an exact science". Isto foi comprovado empiricamente.

- Ainda não te agradeci pessoalmente, HeroOfTheDay, mas quero que saibas que também gosto de ti.

- Este post é absolutamente genial. Tem uma quantidade de "private jokes" tão grande que ninguém o vai perceber totalmente. Se pensa que uma frase é off-topic, simplesmente não a percebeu. É a única forma de passar pela censura.

[edit]
sou um génio, ainda que só eu o reconheça. genial, genial, aquilo a que se chama genial, não sou. sobredotado, talvez. pronto, vá, um gajo com talento. quer dizer, sei escrever sem erros. pronto escrevo mal. sou analfabeto!

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

O homem da constipação

Pá,

este post não faz sentido nenhum. Surgiu de uma cadeia de eventos da qual passo a relatar algumas partes:

- Eu queria interromper a cadeia de foleiradas que o RedScout estava a criar no post sobre a festa mais estúpida do mundo. Por isso, queria comentar esse post.

- Não sei se o problema é meu, mas ultimamente, sensivelmente por volta desta hora em que os Americanos acordam, o Sr. Blogger anda muito devagarinho, tipo o Zahovic que joga no Benfica (ai já não joga? Desculpem, é que ele demorou tanto tempo a sair!). Portanto, não consegui levar 'o nome da festa do PCP' a minha intenção supramanifestada de comentar o supracitado post.

- Pensei: "Hmm, talvez seja melhor tentar fazer um post em vez de um comment. Talvez funcione melhor.". Não.

- Então pensei: "Bem, deixa-me cá abrir esta treta do Internet-Explorer-que-só-tenho-no-computador-porque-ninguém
-sabe-como-desinstalar-sem-dar-cabo-do-resto para ver se o problema é do Firefox.". E não é que resultou? Por esta altura tenho de admitir que fiquei um bocado triste porque afinal, que esperança pode existir num mundo em que até o Sr. Blogger, filho do Sr. Google, funciona melhor no Internet Explorer que no Firefox? Claro que isso não significa que o Firefox não seja um trilião e 243 mil (segundo os últimos cálculos) vezes melhor que o Internet Explorer, que eu por acaso acho que é tão útil como um rebobinador de DVDs.

- Depois pensei: "Bom, mas se isto funciona no IE, posso voltar à estratégia inicial de comentar e não postar. Mas isso significaria ter de ser altruísta e humilde, estar a evitar a conspurcação do blog com posts completamente off-topic, estar a contribuir para a boa imagem que o blog tem nos circulos mediáticos relevantes.". Por isso, resolvi postar.

O que nos leva (ou traz, nunca sei) à questão original de interromper as foleiradas do RedScout. O meu plano original era dizer algo do género:

"Desculpem interromper a conversa. Eu sei que isto não tem nada a ver, mas achei que vocês tinham de ouvir esta definição de sexo, da autoria do Imperador Romano Marco Aurélio, há cerca de 1800 anos:

"(Sex is) the mere release of slime by rubbing a woman's innards."
"

Mas achei que isso não era suficientemente off-topic, ainda que interessante, pelo que também quero dizer que:

- Ando há semanas a pensar num bom devaneio para o título que dei a este post. Nunca me ocorreu nada de jeito, pelo que achei que era uma boa altura para usar esse título que tanto me agrada.

- Quero dar as boas-vindas à minha família aos irmãos Tavares. Isto é a minha maneira subtil de dizer que EU SEI. Devo dizer que me parece um óptimo movimento do ponto de vista estratégico. Porquê? Vejam aqui. If you can't beat them, join them :D

- Finalmente, queria também partilhar com vocês este conceito muito interessante.

E em jeito de assinatura:

"In my younger and more vulnerable
years, my father gave me some advice
that I've been turning over in my
mind ever since. 'Whenever you feel
like criticizing anyone,' he told
me, 'just remember that all the
people in this world haven't had the
advantages you've had.'"

Especiáu dxi Carrnaváu

-Eu queria um carioca de limão.
-Eu queria um gaúcho de limão.


Esta é dedicada a todos os leitores brasileiros do nosso blog. Valeu!

P.S: TRAlves, ninguém quer ouvir outra vez a tua teoria sobre o Roberto Leal, por muito que ele nos irrite a todos.

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

José Couceiro

José Couceiro foi confrontado com o facto de haver muitos jogadores na equipa do Porto. Quando lhe perguntaram se achava que o FCP estava a jogar com brasileiros a mais, respondeu:

A selecção do Brasil joga com onze e é campeã do mundo!

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

A Pirâmide da Iluminação

A propósito de um comentário (anónimo) de hoje, venho por este meio expor a minha teoria sobre a Pirâmide da Iluminação, aplicada neste caso ao humor. Antes de mais, queria esclarecer que este blog está no topo da pirâmide. No entanto, fica aberta a possibilidade da existência de um nível de iluminação mais elevado, mas ainda não atingido por mim.

Em que consiste então esta teoria? Pois bem, é muito simples. A iluminação não é uma variável booleana. Uma pessoa pode ser muito iluminada, moderadamente iluminada, iluminada assim-assim, nada iluminada, etc. A distribuição das pessoas pelos graus de Iluminação tem a forma de pirâmide: uma base larga dos nada-ou-muito-poucochinho iluminados, até um pico de Iluminação apenas atingido por alguns indivíduos de quem Deus gosta particularmente.

Hoje, um anónimo disse:
“Epa... Humor seco é algo que não existe.... Uma piada seca é dita por alguém que não sabe o que é humor... Tenho pena de ti, herói...
Um gajo lê 2 posts deste blog e fica logo deprimido... Epah, mas parvo sou eu por estar aqui a perder tempo a comentar...”


Afirmações como a anterior são típicas de um nível de Iluminação que eu gosto de designar por elitista: sim, ele sabe o que é bom humor, mas não sabe apreciar o mau humor. E isso, para mim, é tão mau como perceber só o mau humor. Anónimo, se estás a ler isto, espero que um dia atinjas a verdadeira Iluminação e, aí sim, percebas o que é o humor. Quem sabe, talvez um dia consigas apreciar tanto a piada mais batida dos Batanetes como o mais esquisito dos sketches do Gato. Qual gato? O Gato. Mas qual gato? O Gato. Qual gátugato. Mas qualgá tugato.

P.S. Qual gato? O Gato.

A bela secura da manhã

Isto pela manhã a secura também é grande e hoje propiciou-me mais um bom momento de piadosecurismo:


-Oh Mano! Que horas são?
-São T8.
-T8?
-Sim, nove menos um quarto!


P.S.: ainda estou chateado dos comentários à outra piada....

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Piada seca músico-nacionalista

A Anne Sofie Von Otter vai gravar canções dos Abba.