segunda-feira, junho 13, 2005

R.I.P.

Como é que se chama a um político que mete muitas cunhas?
Um Cunhal

P.S: ou melhor...
P.C.P: esta é para continuar a nossa tradição de fazer piadas quando morre uma figura histórica

[edit - esta acho que já tinha ouvido, mas fica bem metê-la hoje]

Qual é o cúmulo da arrogância?
Um gajo chamar-se Eugénio.

7 comentários:

Sofia Bento disse...

O Eugénio de Andrade?

Porky disse...

Só quero salientar o nível de bom gosto que demonstramos ao fazer piadas sobre pessoas que morrem recentemente...

RJT disse...

Pronto, já actualizei o post. Realmente foi uma vergonha ter esquecido esse grande vulto da cultura portuguesa.

Isto no fundo são singelas e sentidas homáges a grandes figuras da nossa história. Peço desculpa se alguém ficar ofendido...

Paz às suas almas (já agora, será que os comunistas têm alma?)

Porky disse...

LOL! Claro que não!

Gabriel Oliveira disse...

O Álvaro Cunhal não tinha alma, seguramente. Relembro aqui o carinhoso epíteto de Cavalo Branco. Ora, os cavalos não têm alma, nem qualquer outro animal, a menos que seja de uma qualquer sub-espécie hominídea, ou não o sendo, pague a côngroa ao pároco local e ao Bispo da sua diocese.
Já quanto ao Vasco Gonçalves, as opiniões divergem. Há quem afirme que, em tempos, o re-incidente ex-primeiro-ministro teve uma alma, mas que ele próprio a nacionalizou, nos finais da década de setenta. Outros afirmam que, aquando da reforma agrária, a grande alma de Vasco Gonçalves terá sido repartida, e que agora expressa de forma minifundiária, se dissipa de herança em herança, até atingir proporções só mensuráveis em microns.
Resta-nos o Eugénio. Ele próprio, apesar do repúdio que tinha em falar de si próprio, escreveu um denso tratado em que aflorava a existência de uma alma em si mesmo. Comecei a ler o referido tratado, mas era de tal forma chato, que desisti a meio da segunda página (à quinta palavra, portanto). Se alguém souber o fim, pode contar, que eu não tenciono rever a obra.
E já agora, aproveito para também eu regozijar com esta onda de mortes que o nosso país está a viver (eheheheh... curioso, o emprego deste verbo). Costumam ser períodos ferteis nesta esquina da blogosfera. E eles parecem tordos, a cairem todos a eito! O meu coração não cabe em si de contente!

RJT disse...

Caro Gabriel, eu diria que pelo estado/Estado da nossa economia, esse verbo deixará de ter emprego.

Gabriel Oliveira disse...

Venho com esta dissertação mostrar todo o meu repúdio pela pouca atenção que a morte de 3 pessoas importantes neste país está a merecer por parte dos blossequistas. Camaradas (!!!), não é todos os dias que temos a sorte de ver 3 vultos nacionais, ainda na flor da idade, 1 metro abaixo do nível do solo. Exijo respeito. Ao menos mais umas piadinhas, por favor. Pessoas assim não morrem todos os dias!