Vai um iogurte cabisbaixo pela rua quando encontra um amigo. Este diz-lhe:
- Epah, estás com má cara.
- Eu sei, estou fora da validade.
- Xiii, o que é que aconteceu?
- Foi a minha mulher. Discutimos e saltou-me a tampa.
quinta-feira, junho 16, 2005
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11 comentários:
Essa piada fez-me despertar para um grande mal que antevejo apenas ter começado na indústria iogurteira mas que pode rapidamente alastrar-se para outros lacticínios se não tivermos cuidado.
Assim como os personagens da tua história, hoje um iogurte também me falou. Ao levantar a tampa li algo como "pedacinhos de doçura". Já outras me têm dito "Bom dia!", "dá um sorriso" e das mais diversas coisas de um nível de bichanisse tão alto que o meu impulso mais imediato foi aquele que se dá quando se vai buscar uma mini e uma sande de torresmo.
O que é o iogurte para agora andar a dizer coisas para dar concelhos do foro psico-social? Terá ele algumas qualificações para o fazer? Será que os iogurtes têm discussões lá dentro do frigorífico acerca de nós, tipo: "Epá, denoto no TRAlves alguma raiva, mas ao mesmo tempo como que um pedido de ajuda talvez a uma lesão psico-traumática causada pela falta de Sugus na sua infância".
IOGURTES, METAM-SE NA VOSSA VIDA!
No fim acabei por comer o sacana...
Uma fulana, certa vez, fez-me observações de semelhante teor. Acabou por ter o mesmo destino que o teu iogurte, caro Tralves. E foi bem feito...
O sr. TRAlves já reflectiu que pode andar a meter-se com os iogurtes errados?
Porque, felizmente, nem todos são assim...
Isso é bom para as pessoas solitárias. Passam a ter alguém que lhes dê os bons dias. Sim, porque treinar papagaios hoje em dia sai muito caro.
Este blog está-se a tornar também bastante educativo, o que é obviamente perigoso. Os nossos leitores mais jovens vão crescer a pensar que os iogurtes, os bits e as salsichas falam. Um pouco como o TRAlves, digamos :)
Eu sei muito bem que os iogurtes não falam! Se eles falassem, será que também pediam para ficarmos aconchegadinhos depois de os comermos?
Não sei, mas eram capazes de perguntar: "Foi tão bom para ti como foi para mim?"
Pondo-me no lugar segundo o qual já muito me pintaram aqui neste blog (e que não corresponde nada à realidade) só tenho uma coisa a dizer: macho que é macho nunca pergunta isso, dá sinal de insegurança!
Claro. Ou melhor, macho que é macho, pergunta: "aguentas outra, ou tenho que me governar sem ti?", enquanto exibe triunfalmente o seu "mineiro" ainda pronto a novas "escavações".
P.S. - Só mais uma coisa: no outro dia, sempre fui ao OAF (depois do filme), e andei a passear uma bohémia por todo o recinto... eheheheh. Nada. Não fui abordado por estranhos. Só por aquele cãozito ranhoso que lá anda a chatear. Mas vocês não querem nada com o cinema de ficção científica cyberpunk? Temos sido uns 20 em cada sessão... muito pouca gente. Mas cinema extraordinário! O mítico Blade Runner (Director's Version), na 4ª feira o "Iron Man", e vai terminar com o "New Rose Hotel" do Abel Ferrara... apareçam por lá carago!
(Estou à espera que a menina Sofia me venha chamar de pseudo-intelectual novamente... sim, é verdade, menina, muitas vezes eu vou assistir a essas coisas, e depois vou para o Tropical... venha de lá esse dedo acusador).
O sr Gabriel__MM esqueceu-se de dizer que "lá" é no TAGV
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