segunda-feira, outubro 25, 2004

Não (h)á cópia!

Estimadíssimos colegas do plágio desprovido de dihidrato de oxigénio:

Quando este blog começou, eu pensei que o objectivo era colocar aqui as nossas piadas secas que, em momentos de descarrilamento mental, fossem surgindo. O que vejo é que a maior parte delas não são originais, o que parecia mal ao meus olhos... até agora.

De facto, existem aquelas piadas que nos tocam e mexem no mais íntimo do nosso ser, fazendo-nos sentir como na segurança pre-natal, quentinhos e protegidos pelo super-heroi dos órgãos: o útero-elástico. Essas piadas passam a fazer parte de nós, havendo mistura quase ao nível molecular da piada com o ser humano. A piada, qual virus de propagação aeria, ataca influenciando o hospedeiro, enquanto este contagia o mundo com uma versão modificada pelo seu próprio ADN.

Tenho reparado que certas pessoas conseguem, com a sua personalidade obscuramente vampírica, sugar toda a graça à melhor das piadas. Noutros casos a piada não vale nada em si mesma, mas projecta a beleza interior de quem a conta. Ao partilharmos uma piada, estamos a dar algo de nós próprios a quem, muitas vezes imerecidamente, nos ouve. Neste sentido, concordo que se coloquem aqui piadas não completamente originais, mas por favor, respeitem a piada, ou ela vingar-se-á.

Fiquem bem.

4 comentários:

RedScout disse...

A maldição da piada é assim algo do tipo a maldição de uma múmia? Ou é muito, muito pior?

Anónimo disse...

é pior. ela vem num cometa que pode destruir a terra para sempre, armada com uma hattori hanzo e gás-pimenta.

RedScout disse...

Cometa?
Então é melhor chamar o Bruce Willis...

topealvim disse...

Imagino o discurso deste post como dito pelo Tom Cruise no Magnolia.

É, no entanto, caso para dizer - Porky, o teu trabalho deve ser mesmo porreiro (e eu devo andar mesmo mal para andar a fazer posts neste blog a estas horas da noite! :P

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