quarta-feira, janeiro 12, 2005

Mais uma piada técnica

Por um feliz acaso, ontem eu, o Zarroba e o TRAlves encontrámos a já muitas vezes referida neste blog e leitora, apesar de não nos honrar com os seus comentários, irmã do HeroOfTheDay, a Ana.

Aqui fica a contribuição dela:

-Como é que uma célula se suicida?
-Atira-se de uma ponte de hidrogénio.

Quanto a esta piada, segundo a Patrícia (namorada do RGIL), são os electrões que se suicidam desta forma. Eu não faço ideia, se calhar suicidam-se ambos assim.

P.S: Sofia, passei a respeitar muito mais o teu hábito de levar tudo como um elogio. Eu tentei, mas não consegui.

32 comentários:

RedScout disse...

Eu posso ir dizer uma grande asneira mas puxando pela cabeça e recordando o secundário...

As pontes de hidrogénio não têm nada a ver com células mas com átomos. Já não me lembro bem como mas acho que isso tem a ver com o único electrão presente no Hidrogénio.

Porky disse...

Na altura também me pareceu que a piada teria muito mais sentido com electrões do que com células... As células são coisas muito pequiniiiiiiinas, mas os electões são ainda muito mais pequenininhinhinhinhíssimos. É basicamente tudo o que sei sobre células e átomos, mas fica o esclarecimento para quem não sabia.

Além disso, toda a gente sabe que as células suicídam-se com um tiro no núcleo. Pelo menos as eucarióticas... as pró-carióticas não sei...

Sofia Bento disse...

As células também têm quimica, sr RedScout:

http://www.corpohumano.hpg.ig.com.br/generalidades/quimica/quimica_11.html

Muito bem , menina Ana.

Sofia Bento disse...

Sr. Ricardo
ai, ai, "levar tudo como um elogio"? Tentou e não conseguiu?
Vai ter de me explicar isso direitinho. Por aqui, por jabber ou por email, como quiser.

RJT disse...

Cara Sofia,

A questão principal prende-se com o facto de algumas coisas que a Sra. Ana me disse não serem mesmo elogios e, apesar de eu as tentar na mente organizar de uma forma positiva (recorrendo às mais avançadas técnicas do duplopensar), tenho que reconhecer que ela levou a melhor. Não eram mesmo elogios.

Porky disse...

Eu estava lá e posso explicar!

A menina Ana estava a meter-se muito com o Sr.RJT (eu diria mesmo que existia um "clima" entre os dois, mas não vou dizer). Numa das muitas "bocas" proferidas pela Ana ao Sr.RJT (ofensas para chamar a atenção, vamos lá), o Sr.RJT disse "Vou tomar isso como um elogio". A verdade é que a sua expressão não transmitia outro sentimento senão o de profunda tristeza. Felizmente para ele, a táctica resultou (qual quer ela tenha sido), já que rapidamente a boa foi desmentida e transformada num elogio acompanhada de um gesto que se pode dizer ter sido, no mínimo bastante carinhoso pela menina Ana.

Levar tudo com um elogio é, de facto, uma atitude muito difícil de tomar. Atingir o nível de Sra. Sofia requer muita ironia e cinismo. Acho mesmo que só uma mulher poderá conseguir fazer isto.

PS: Só para dizer que não era intenção minha insinuar que havia alguma coisa entre o Sr.RJT e a menina Ana, por isso, se alguém precisar que eu explique melhor, mande-me um mail, e eu farei um diagrama. Existem fotos.

RedScout disse...

Certo Sofia, mas os electrões pertencem a átomos ou a iões, que por sua vez se juntam para formar moléculas, que estão nas células.
Ainda é uma relação distante, tipo telha - cidade.

RJT disse...

TRAlves, ainda bem que não disseste que havia um "clima" entre os dois, porque se não ter-me-ias colocado numa posição extremamente desconfortável, em que eu não poderia negar porque seria mentira nem confirmar porque estas coisas não se tratam por blogs.
Felizmente, tiveste essa sensibilidade.

RedScout disse...

Sofia, afinal parece que tinhas razão. Só te enganaste foi na pessoa...

Sofia Bento disse...

O sr. TRAlves anda a levar muito a sério as suas resoluções de Ano Novo!

Caro sr. TRAlves
Não vou fazer qualquer comentário ao seu 2º parágrafo, pelas razões óbvias (vá apontando: também temos de conversar sobre isto. E pode colocar esta em primeiro lugar).
Mas anotarei o 3º: o cinismo não é condição da ironia. O cinismo, meu caro sr. TRAlves, indica má-fé, indica um fundo de maldade propositada, é próprio de gente desprezível, obnóxia.
A ironia, a ironia, meu caro, a ironia é uma arte. É uma figura de estilo literário. É uma filosofia de vida. É até, e em Portugal tivémos (e continuamos a ter) casos que comprovam que a ironia pode até ser uma forma de despertar consciências.
Por isto, sr. TRAlves não meta a ironia no mesmo saco do cinismo, expressão com a qual me senti profundamente ofendida. Agora sim senti-me ofendida.
Se for necessário podemos ir resolver isto lá para fora. A sua sorte é que não tenho aqui nenhuma luva que me permitisse deixá-lo escolher as armas!

Sofia Bento disse...

Sr. RedScout,
estou demasiado exaltada, mas deixaria aqui apenas duas observações.
1 - Parece-me que nenhuma relação é distante. Uma relação distante é um paradoxo. Tenho alguns argumentos reflexivos sobre esta matéria, mas acabei de sofrer um choque pelo que não consigo organizá-los convenientemente.
2 - Resposta oficial ao seu último comentário: "Tem razão, sr. RedScout, tem razão".

Sofia Bento disse...

"Vai tomar esta apresentação como um elogio." - Pois vou, sr. RJT, pois vou mesmo :)
Aproveito para pedir desculpa pelo meu comentário inicial, e do que isso despoletou, esqueci-me (nem sei como foi possível) que tínhamos um TRAlves cá em casa.

Porky disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Paulo Sacramento disse...

Assim de repente, se me perguntassem eu dizia que uma ponte de hidrogenio era uma ligacao entre duas bases azotadas constituintes dos nucleotidos de um acido nucleico como o RNA ou o DNA. Bases azotadas como a Timina, a Guanina, a Adenina, a Citosina e a ola'Ninaquerotratardeti, certamente a mais famosa das 5.
No entanto, e' muito feio andarmos a mandar palpites sobre campos que nao sao os nossos, penso eu de que. Por isso, calemo-nos?

E ja' agora, que estou com a mao na pasta, que historias sao essas que envolvem a minha irma? E' preciso ir ai ou que? Um gajo pira-se e comeca logo a pouca vergonha!

Sofia Bento disse...

O sr. HeroOfTheDay acabou de expor a questão muito bem. Se a irmã fosse minha poderia fazer das suas, as minhas palavras.

Porky disse...

Mas que é isto, han? Agora decidiram levar-me a sério, han?

Eu preciso mandar bocas e fazer insinuações mais do que respirar! O que se passou entre o Sr.RJT e a menina Ana foi normal entre amigos que se entendem, mas eu TINHA que brincar com isto! Perceberam? É mais forte que eu! O que eu estou a fazer neste momento custa-me muito, mas faço-o por respeito a todos vós: EU ESTOU A ADMITIR QUE ERA UMA BOCA (o que arruína completamente a mesma)! Normalmente tento apenas deixar disfarçado que era uma brincadeira (desta vez usei o excesso de disfarce para disfarçar que não era um disfarce).

Também não quis ofender nem a Sra.Sofia, nem a arte que defende! No máximo, queria transtornar ligeiramente.

Estou a entrar num ciclo vicioso a que chamarei de "ciclo da vítima pretenciosa". Já me aconteceu pelo menos uma vez (os Srs.Zarroba e RJT presenciaram), e desenvolve-se nos seguintes passos:
1- por algum motivo a conversa começa a descambar para alguma coisa contra mim (ou que eu entendo dessa forma).
2- por algum motivo, fico inseguro e com um sentimento de que ninguém gosta de mim.
3- por algum motivo, tomo uma atitude exageradamente defensiva contra todo e qualquer "ataque".
4- Começo a dizer coisas de uma forma arrogante mas comiserada ao mesmo tempo.
5- por algum motivo, tudo piora.
6- volta ao passo 1.

Estou decidido interromper aqui o ciclo. Peço-vos, no entanto, que me dêem algumas pistas, pois nem sei por onde começar. Acho que uma boa atitude, teria sido não ter escrito este post, já que pode ajudar no passo 4. Não percebo nada de seres humanos! Nada!

PS: Aquilo da lista das "Pessoas que eventualmente me podem aleijar à séria" é apenas uma teoria idiota que encontra neste blog uma casa perfeita. Não é para ser levada a sério (apesar de desta vez ter ficado com um bocadinho de medo das ameaças da Sra. Sofia).

RJT disse...

HeroOfTheDay, agora estás numa de irmão mais velho protector? Não te preocupes que a gente trata bem da tua irmã. Aliás, se alguém tem razões de queixa sou eu. Ela bateu-me duas vezes e eu não lhe bati nem com uma flor.

RJT disse...

Cara Sofia, às vezes todos nós gostamos de pensar que o TRAlves não existe.

RedScout disse...

Numa mulher nunca se bate com uma flor, no mínimo é logo com o rolo da massa.

Antes que as mulheres do blog (leia-se Sofia) comecem a reclamar e a querer bater-me, aviso já que eu não sou nada como estas coisas que escrevo... E podem perguntar as mulheres que me conhecem.

Sofia Bento disse...

O sr. TRAlves vai ficar com a indicação deste comentário e quando começar a sentir algo semelhante ao primeiro sintoma, vem aqui e diz o seguinte:
1...2...3...4...5...6...7...8...9...10
Depois continua a falar com quem estava a falar.
Até certo ponto, eu compreendo essa sua impulsividade, "eu estava lá e vi tudo e vou contar para quem quiser ouvir", eu própria sofro do mesmo e tenho travado uma luta insana contra tal característica. Às vezes consigo outras não. Mas eu tenho dois X, posso dizer "é genético, não tenho culpa, blá, blá", mas o sr.TRAlves só tem um. Não há argumento que lhe valha.

"ninguém gosta de mim" - que tolice, sr. TRAlves. Isto é lá possível? Gostamos todos muito de si, não é verdade, malta? (Credo, as figuras que eu faço!)

Se isto tudo não funcionar diga, que da próxima vez que estiver consigo, dou-lhe um puxãozito de orelhas, que isso passa-lhe logo.

Porky disse...

Lol! Obrigado!
Em todo o caso já tinha falado com o mestre espiritual acerca disto. Ele aconselhou-me meditação, e foi o que eu fiz... Talvez não tenha sido exactamente a receita prescrita pelo Sr.Zarroba mas, para mim, meditação é atrás de uma guitarra a desbundar uns acordes toscos ou um solo desprovido de talento. Já tenho estado a pensar bastante sobre isto... o "ciclo da vítima pretenciosa" não deve ser só problema meu... quer dizer, ex-problema :D. As orientações do Mestre Zarroba com o "maternalismo" do segundo X da Sra.Sofia, curaram-me.

Já agora, a Sra.Sofia não estará a transferir muitas culpas para "just simple spiraling coils Of self-replicating DNA?" (Monty Python- Meaning of Life)?
Se calhar também precisa de meditação...

Porky disse...

Ao colocar parte da música dos monty python no post acima, lembrei-me de que havia outra que, ultimamente, tem martelado no meu espírito. Tive que a ir procurar logo. Não sei muito bem porquê...

A letra mexe mesmo com o indivíduo. A música, só por si, é intensa, mas a forma como as palavras se agarram aos sons é arrebatadora.

Decidi partilhar com todos vós. Espero que reconheçam a letra (a parte do coro é fácil):

Man at Work
Land Down Under

Travelling in a fried-out combie
On a hippie trail, head full of zombie
I met a strange lady, she made me nervous
She took me in and gave me breakfast
And she said,

"Do you come from a land down under?
Where women glow and men plunder?
Can't you hear, can't you hear the thunder?
You better run, you better take cover."

Buying bread from a man in Brussels
He was six foot four and full of muscle
I said, "Do you speak-a my language?"
He just smiled and gave me a vegemite sandwich
And he said,

"I come from a land down under
Where beer does flow and men chunder
Can't you hear, can't you hear the thunder?
You better run, you better take cover." (Yeahhh!)

Lying in a den in Bombay
With a slack jaw, and not much to say
I said to the man, "Are you trying to tempt me
Because I come from the land of plenty?"
And he said, (ohhhh!)

"Do you come from a land down under? (oh yeah yeah)
Where women glow and men plunder?
Can't you hear, can't you hear the thunder? (ooohh)
You better run, you better take cover."

"Do you live in the land down under?
Where women glow and men plunder? (yeahhhhhhhhhh)
Can't you hear, can't you hear the thunder? (thunderrrrr!)
You better run, you better take cover."

"Do you live in the land down under?
Where women glow and men plunder?
Can't you hear, can't you hear the thunder? (oooo yeahhhh!)
You better run, you better take cover." (yea)

"Do you live in the land down under? (underrrr)
Where women glow and men plunder?
Can't you hear, can't you hear the thunder? (oooo da da laa yeahhh!)
You better run, you better take cover."


Agora, se tudo correr bem, vão ficar com esta música na cabeça o resto do dia!

RJT disse...

Sobre esse segundo X, ainda bem que não o tenho porque acho que assim posso aprecia-lo melhor.

Quanto à música, não me ficou na cabeça, mas tenho a certeza que vou passar o almoço a ouvi-la.

RJT disse...

Sempre que eu ouço esta miúda (termo utilizado apenas como manifestação de carinho) lembro-me de um episódio de Seinfeld sobre tentar perceber os sinais.

Confesso que às vezes os sinais me parecem demasiado bons, mas tantas vezes me disseram que o mundo não é perfeito, que eu começo a duvidar da minha interpretação.

Por exemplo:

"Pensava eu q mais uma vez dava 1 espreitadela no blog e saía de fininho mas o comentário d meu irmão matou-m!!!"

Significa isto que não há mais nenhum comentário que mereça a participação de tão ilustre convidada? Não me parece bom sinal.

"Qto às bocas do tralves, só tenho a dizer q a vida é demasiado curta p andar a opinar sobre qq eventual manifestação d pseudo-carinho!!!"

Tentar interpretar esta frase daria para uma tese de mestrado. Porque primeiro eu penso: esta é realmente a razão do comentário, e aquela parte do irmão é só uma desculpa. Será que a boca da vida ser demasiado curta é para mim? Seria definitivamente merecida (aqui passa pela minha cabeça uma frase dela a propósito de um PS no meu post sobre GoS), mas será que não sou só eu a pensar em coisas que não existem? Instala-se a dúvida. A utilização das palavras "eventual" e "pseudo" para se referir a uma eventual manifestação de pseudo-carinho também não ajuda. A dúvida aumenta. A frase só quer dizer o que lá está e nada mais. Mas ela não me parece uma pessoa que escreva uma coisa sem pensar bem no que quer dizer. Neste ponto eu desisto. Se calhar sou mesmo eu que não percebe as mulheres...

Sofia Bento disse...

Suponho que a menina lagrymapreta seja a mana. Ainda bem que não saíu de fininho... química :)
Uma mana é sempre uma mana!

RedScout disse...

Anita: Confesso que nunca percebi bem essa coisa das pontes, mas 1 protão aceitar um par de electrões, vindo de um átomo diferente?
No exemplo que dás há dois protões no O e dois electrões, um de cada H. Ou será que um dos protões do O está descansadinho a dormir a sesta e o outro diverte-se com os dois electrões?
Esta comparação recordou-me as aulas de química do 10º ano, onde o professor desenhava os protões e os electrões, uns como sendo os meninos e outros como sendo as meninas e tinha de haver sempre igual numero de meninas e meninos. :)

RJT disse...

Sra. Ana, como já tive oportunidade de referir tenho alguma satisfação em ser picado por si, pelo que aguento bem essa dúvida...
Ah! Gosto de ti!

Porky disse...

Opá, eu estou sem palavras. Existem lágrimas a implorar por seres jorradas dos meus olhos por não aguentarem esta emoção.

Até agora julgava (estava mesmo convicto!) de que o Sr.RJT era assexuado, ou pelo menos mentalmente assexuado. Para mim, o devaneio do GoS não era mais do que uma pequena teoria para dizer ao mundo que ele estava atento ao género feminino, mas que só andava um bocadinho distraído. À primeira vista, a teoria do GoS é tosca e insensível às diferenças entre cada mulher, mas numa análise mais profunda, denota-se que o Sr.RJT possui sentidos que vão muito além do homem típico.

Não podia estar mais enganado. Dentro daquele torax pelúdo (estou a assumir que é peludo por extrapolação) bate um coração tenro e meigo. Esse "Ah! Gosto de ti!" tocou-me. Mexeu mesmo na parte mais lamexas do meu ser. Foi um desabafo carregado de emoções, mas ao mesmo tempo de uma ingenuidade quase despreocupada. Desde que li este comment não consigo pensar noutra música que não seja a "Cinderela" do Carlos Paião.

Este blog foi das melhores coisas que podia ter acontecido nas nossas vidas. Já se tem exposto aqui o melhor e o pior de cada um de nós. Creio que falo por todos, mas este blog tem trazido muitas coisas boas, e muito mais trará.

RJT disse...

O meu comentário conseguiu mexer com uma pessoa totalmente desprovida de sentimentos como o Sr. TRAlves? Obrigado pelo elogio.
Por acaso, eu até acho que isto dos blogs é um bocado romântico. Um gajo vai ver se tem mensagens novas, "olha há um comentário novo, quem será?" (depois segue-se a desilusão - afinal era o TRAlves). Depois começa-se a escrever a resposta, e gosto especialmente daqueles segundos com o rato no Publish antes de se decidir finalmente em carregar.
O facto de ser público também tem o seu encanto, para além de que, mais coisa menos coisa, foram os membros deste blog que estavam presentes quando eu a conheci. E sempre se pode mandar umas frases que mais ninguém percebe, do género:

Ana, às vezes quando estou a pensar em ti fico a olhar para o meu relógio (nota: não, não endoideci de vez, esta frase tem toda a lógica, vocês depois percebem; também não é o início de um piropo seco, embora pudesse ser, se pensarem um bocadinho. Bem, como este aparte já vai longo, é melhor começar do início para ver se a coisa sai bonita)

Ana, às vezes quando estou a pensar em ti fico a olhar para o meu relógio. Ainda está partido mas o teu arranjo funcionou perfeitamente. No fundo, é uma boa metáfora para o que me aconteceu: tu apareceste, fizeste-me estragar a minha vida mas remendaste-a. Ela ainda funciona normalmente, mas há qualquer coisa que não está bem. Felizmente, já sei o que é, e espero que não volte a partir.

Este post também tem a vantagem de que depois vai para um livro. Tenho a certeza de que, aconteça o que acontecer, daqui a muitos anos ler isto me vai provocar um grande sorriso.


PS: Mensagem para mim próprio daqui a 20 anos
Com que então a recordar os bons velhos tempos... Já andas na crise de meia idade? Não te esqueças de comprar o descapotável.
Lembras-te da Vastiana dizer "You're always happy"? Espero que isso ainda faça sentido para ti.

Porky disse...

Tenha calma, Sra.Anita. É natural que está sem palavras. Eu também estou quase sem palavras e ao mais não tenho nada a ver com este assunto.

De facto esta conversa está a ficar um bocado esquisita (no mau sentido) demais. A culpa, em parte, foi minha por ter começado com insinuações da loja dos tresentos... brincadeirinhas... mas agora isto está a começar a parecer mais um episódio mau de "morangos com açúcar" misturado com o voyeurismo da "quinta das celebridades". Até para mim que sou um bocado (ok, muito) cusco.

Ainda assim estou a achar esta conversa interessante, apesar de que quando a leio, o verso "Sabes, Cinderela, eu gosto de ti" não desgruda dos meus neurónios auditivos.

Sofia Bento disse...

Às vezes há coisas tão bonitas, independentemente de serem alegres ou tristes, que nos sentimos, ao falar delas, como um intruso, a mesma sensação que temos no "Lost in Translation".
O 'problema' é que não há uma realidade, há várias. O 'problema' é que somos nós que a(s) construímos.
O 'problema' é que alteramos, quer queiramos, quer não, sempre o outro, da mesma forma que o outro nos altera (qualquer que seja o outro).
O 'problema' é que não nos conseguimos impedir de sonhar, tal como não nos conseguimos impedir de ver o céu castanho-mel. E ainda bem.
Pois se isto nos dói, também nos dá, ao mesmo tempo, um sentido de vida.
O 'problema' é que não há solução para isto. E ainda bem. É que as dores e os medos fazem parte de nós para nos ajudar a crescer. Independentemente da tristeza ou da alegria acabamos sempre por ficar mais ricos.

Nota: Se não tivesse feito com a pessoa Anonym ficasse seriamente zangada comigo, de seguida a pessoa iria colocar um comentário indignado: "E porque é que lhe há-de chamar problema?"
É a dificuldade de definirmos por palavras...
É por isso que problema está entre plicas.

RJT disse...

Acho que pelo menos já ganhamos uma nomeação para os Blossecos 2005 :)

Cara Sofia, mais uma vez a voz da razão é tua.